Tenho observado atentamente a beleza do movimento na vida das pessoas que me cercam. Não têm importado muito a velocidade, mas sim, o movimento e a direção. Ficar parado talvez nunca tenha sido opção, mas hoje, é atitude que não serve mais. Tampouco seja correr feito barata tonta, para qualquer lado.

A velocidade com que o tempo anda nos empurrando, nos traz a luz da consciência, e ela influencia nossas ações. A questão é: o que estamos vendo e não estamos enxergando?

Estar atento a nós mesmos e aos outros nunca foi tão fundamental, pois é esse exercício que pode nos fazer realmente mudarmos de atitude. É correto também dizer que, a verdade está ao alcance das nossas mãos e basta esticar o braço para alcançá-la.

Se faz necessário ainda, exercitar essas percepções e conhecimentos, no sentido de gerar de fato, uma transformação, que pode ser muito possível e duradoura, quando originada de dentro para fora.

Exercitar um olhar diferente para com as situações, para com as pessoas e para consigo mesmo, através da amorosidade, compaixão e compreensão, pode nos proporcionar uma vida plena e significativa.

Certa vez eu li que a beleza da vida está nos olhos de quem a vê e, de alguma forma, isso se tornou meu mantra; uma semente, que eu planto e rego todos os dias, e que me dá forças para seguir em frente.

Então, se estamos olhando e não estamos vendo, precisamos apurar nossa visão, ampliando o alcance dos nossos sentidos, usando os movimentos da vida ao nosso favor, trazendo leveza e alegria para os nossos dias, fazendo com que os aprendizados sejam fáceis de serem aprendidos.

Que possamos, através da sincronia com o nosso tempo interno, nos ajustarmos também aos tempos externos, bem como ao dos que nos cercam, pois a harmonia pode ser a chave mestra para uma existência mais feliz e amorosa.

 

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Gislaine Bremer – Consultora e Especialista em Mapeamento de Ciclos.