Acusado de matar jovem em Guabiruba muda sua versão do crime

Na reconstituição do homicídio, o acusado Fernando Riceli Belotto afirmou que recebeu ajuda para matar Darlei Laurenth Alves

Acusado de matar jovem em Guabiruba muda sua versão do crime

Na reconstituição do homicídio, o acusado Fernando Riceli Belotto afirmou que recebeu ajuda para matar Darlei Laurenth Alves

Para tentar esclarecer ainda mais os fatos que levaram ao assassinato do paraguaio Darlei Laureth Alves, 21 anos, em 12 de maio, a Polícia Civil fez a reconstituição do crime, na tarde de segunda-feira, 28.

Os policiais da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Brusque e da Delegacia de Guabiruba, acompanhados do delegado Alex Bonfim Reis, voltaram ao local do crime, junto ao acusado Fernando Riceli Belotto, 25 anos.

Acompanhado do seu defensor, Belotto presenciou toda a reprodução dos fatos e prestou novos esclarecimentos. Quando foi preso, em 2 de agosto, o acusado contou que a motivação do assassinato teria sido por conta do furto da bicicleta de um conhecido de Belotto.

No primeiro depoimento ao delegado, Belotto garantiu que havia praticado o crime sozinho, após ter levado Alves e o verdadeiro dono da bicicleta para recuperá-la com a pessoa que havia comprado. Após isso, Alves voltou de carro com Belotto, que foi agredindo a vítima pelo caminho e seguiu pela estrada no limite entre os municípios de Guabiruba e Gaspar.

Em determinado local, Belotto parou o veículo e continuou a espancar Alves, que desmaiou. Ele então arrastou o corpo para tirar das margens da rua para que ninguém visse e o colocou dentro de sacos de ração de peixe que tinha no carro.

Nova versão
Durante a reconstituição do crime, Belotto mudou sua versão dos fatos. Ele afirmou ao delegado Reis que não praticou o crime sozinho. O acusado mostrou outros caminhos que havia feito na data do crime, mas que não foram comprovadas pelo delegado. Ao ser questionado quem seria o segundo envolvido no crime, Belotto negou a revelar o nome.

O delegado diz que acredita que realmente tenha mais uma pessoa envolvida no crime, até mesmo pela posição em que o corpo foi encontrado. “Alguém precisou ajudar ele a cometer o crime, a segurar o Darlei para que ele pudesse agredir ou até mesmo colocar dentro dos sacos de ração”, comenta.

A polícia agora volta a investigar o crime para tentar identificar o segundo envolvido no homicídio. As imagens de câmeras de monitoramento da região por onde o carro de Belotto circulou estão sendo analisadas pela polícia.

Segundo o delegado, ainda não há nenhuma suspeita de quem possa ser o segundo acusado.

 

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