Acusado de sequestrar sogro de ex-prefeito de São João Batista tem condenação mantida

João José Gonçalves ficou em cativeiro durante 15 dias; crime ocorreu em 2015

Acusado de sequestrar sogro de ex-prefeito de São João Batista tem condenação mantida

João José Gonçalves ficou em cativeiro durante 15 dias; crime ocorreu em 2015

A Justiça manteve no dia 26 de maio a condenação do homem acusado de envolvimento no sequestro do sogro do ex-prefeito de São João Batista Daniel Netto Cândido. A defesa do homem, que já havia sido condenado, entrou com recurso solicitando a revisão penal.

O empresário aposentado João José Gonçalves, de 75 anos à época, foi sequestrado no dia 10 de dezembro de 2015. Ele ficou em cativeiro durante 15 dias. Na ação policial de resgate, duas pessoas foram presas.

O acusado foi condenado inicialmente a 27 anos de reclusão em regime fechado. Após a defesa entrar com recurso, solicitando o afastamento dos antecedentes criminais do homem, a pena foi reduzida para 18 anos, 11 meses e 18 dias de prisão.

Porém, em novo recurso, a defesa do acusado solicitou a redução da pena para 14 anos. O pedido recebeu parecer contrário da Procuradoria-geral de Justiça, solicitando indeferimento da revisão.

O pedido foi indeferido por unanimidade pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC). O documento é assinado pelo desembargador Alberto Civinski.

Relembre o caso

O empresário estava em casa no dia 10 de dezembro de 2015 quando a residência foi invadida e ele foi forçado a entrar em um carro Gol, de cor vermelha. João foi levado pelos sequestradores e ficou 15 dias em cativeiro. Ele foi resgatado em um quarto no litoral do Paraná, no dia 25 de dezembro de 2015.

Segundo a polícia, um ex-vizinho de João seria o articulador da ação. De acordo com o delegado Anselmo Cruz, da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), o sequestro teria sido motivado por dinheiro.

O filho do empresário, Jurandir Gonçalves, foi quem manteve contato com os sequestradores, articulando maneiras de libertar o pai do cativeiro. Os criminosos teriam pedido dinheiro à família da vítima em troca da soltura de João.

Em São João Batista, o empresário foi recebido com festa, na presença de centenas de pessoas. O crime ganhou grande repercussão à época.

Arquivo O Município

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