Agência do Ministério do Trabalho de Brusque pode ser transferida para Itajaí
Órgão precisa encontrar um novo espaço até o dia 30 de agosto; sala já foi solicitada para a prefeitura
Órgão precisa encontrar um novo espaço até o dia 30 de agosto; sala já foi solicitada para a prefeitura
As atividades da agência do antigo Ministério do Trabalho estão garantidas em Brusque somente até o dia 30 de agosto. Depois desta data, os serviços prestados pelo órgão, como confecção de carteiras de trabalho, por exemplo, podem ser transferidos para Itajaí.
Isso acontece porque a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho determinou que todas as agências que estão localizadas fora de algum prédio público, ou seja, que pagam aluguel, fechem suas portas ou então negociem com as prefeituras para cederem um espaço e assim continuarem funcionando na cidade.
Chefe da agência de Brusque, Leníria da Cunha informa que já entrou em contato com a Prefeitura solicitando uma sala para que o órgão continue com as atividades na cidade. Entretanto, ainda não recebeu uma resposta oficial do Executivo.
“Conversei com o vice-prefeito e ele disse que teria que se reunir com o grupo gestor antes de dar uma resposta”.
Leníria destaca que protocolou o pedido de uma sala para a prefeitura nesta segunda-feira, 19, e agora aguarda o resultado da reunião. Se a resposta for negativa, os seis servidores da agência serão transferidos para Itajaí e todos os serviços que antes eram feitos em Brusque serão direcionados para a cidade vizinha.
“Pedimos aos trabalhadores que têm algum documento ou estão com a carteira de trabalho aqui na agência que venham pegar até dia 30 de agosto. Depois desta data, se não conseguirmos um novo local, todos os documentos serão enviados para Itajaí e precisarão ser retirados lá”.
De acordo com ela, a decisão da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho se dá por contingenciamento de recursos. A agência funciona na rua Felipe Schmidt, no Centro, em frente a Milium, há quase dois anos.
A agência de Brusque gasta, por mês, em torno de R$ 4 mil de aluguel. “Todas as agências do Brasil que pagam aluguel estão nesta situação. Algumas já foram fechadas, conseguimos manter a de Brusque, mas parece que ainda assim não foi suficiente e é preciso um novo contingenciamento”.
O vice-prefeito Ari Vequi destaca que a situação da agência do Ministério do Trabalho de Brusque será um dos assuntos discutidos na reunião semanal do comitê gestor, marcada para a tarde desta terça-feira, 20. “Vamos conversar sobre isso e ver se conseguimos arrumar uma saída, ver qual possibilidade temos”, diz.