Alunos da escola do Paquetá realizam trabalho sobre combate ao racismo

Atividade foi desenvolvida na disciplina de História

Alunos da escola do Paquetá realizam trabalho sobre combate ao racismo

Atividade foi desenvolvida na disciplina de História

Os alunos do oitavo ano do ensino fundamental da Escola Paquetá, em Brusque, criaram cartazes com o slogan “Vidas negras importam” na disciplina de História, ministrada pela professora Regiane Pedrini Fischer.

A professora conta que o desafio foi relacionar a atualidade com o conteúdo aprendido no momento na disciplina, que era sobre a Revolução Francesa e o Iluminismo.

Regiane enfatiza que durante as aulas de história além de conhecer o passado os alunos também aprendem a entender os caminhos até o presente. “A sociedade atual é fruto das ações do passado e por isso partimos de temas atuais para debater diversos assuntos em nossas aulas”, diz a professora.

Neste primeiro trimestre do ano, os alunos estudaram a Revolução Francesa, que causou uma série de mudanças na Europa. “Essas mudanças ocasionaram várias transformações políticas, sociais e culturais que se perpetuam até a atualidade”, explica Regiane.

O assunto também fala sobre os protestos pelas ruas de Paris com o lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” e a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, publicada em 1971, baseada nas ideias iluministas.

Regiane explica que a declaração afirmava que os homens nascem livres e iguais e, portanto, ninguém mais poderia ser escravo e servo, que a lei tem de ser a mesma para todos.

Durante as aulas online a professora relacionou os assuntos estudados com a morte de George Floyd, um negro, por um policial nos Estados Unidos. A morte gerou protestos em diversos países pelo mundo e manifestantes carregavam faixas e cartazes com os dizeres “Vidas Negras Importam”.

“A gente traz isso para o Brasil e verifica que aqui também tem situações de racismo sérias por conta de toda essa herança da escravidão”, diz Regiane. Relacionando as manifestações contra o racismo com o conteúdo estudado, a professora questionou os alunos. “O que se lutava lá, nós conseguimos conquistar? A gente verifica a realidade e percebe que muitas coisas ainda não foram solucionadas. Muitos problemas do passado ainda continuam”, completa.

Para a atividade a professora selecionou uma reportagem sobre a morte de George Floyd e desafiou os alunos a criarem cartazes com a frase que marcou as manifestações no mundo este ano.

“Enquanto escola, entendemos que é importante discutir esta temática para exterminar
toda e qualquer forma de discriminação”, enfatiza Regiane.


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