O Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) — responsável por arrecadar, compensar débitos e créditos, distribuir receitas e interpretar de forma unificada a legislação tributária nacional — vai utilizar como base tecnológica o Sistema Integrado de Planejamento e Gestão Fiscal (SIGEF), desenvolvido pela Secretaria da Fazenda de Santa Catarina. O SIGEF teve seu código-fonte cedido a pedido do presidente do Comitê Gestor do IBS, Flávio César Mendes de Oliveira.
A escolha do sistema catarinense reforça o protagonismo dos Auditores Estaduais de Finanças Públicas, que gerenciam e acompanham o desenvolvimento do SIGEF, garantindo sua evolução, estabilidade e aderência às melhores práticas de governança fiscal. O uso da ferramenta pelo Comitê Gestor do IBS confirma Santa Catarina como referência nacional em gestão fiscal, fruto do trabalho técnico dos Auditores de Finanças, cuja atuação assegura eficiência, transparência e credibilidade às contas públicas do Estado — e agora, também, à nova estrutura da Reforma Tributária.
Em novembro do ano passado, o governador Jorginho Mello autorizou a utilização da ferramenta pelo Governo de São Paulo, em ato conjunto com o governador paulista Tarcísio de Freitas. Entre os demais Estados que já utilizam ou estão em processo de adoção do SIGEF estão o Maranhão, o Rio Grande do Norte e Rondônia, bem como as prefeituras de Salvador, Porto Alegre, Maceió e João Pessoa.
O presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Fazenda Estadual de Santa Catarina (SINDAF-SC), Sandro Medeiros Alves, ressalta que esse reconhecimento tem origem no trabalho técnico e contínuo realizado pelos Auditores de Finanças:
“O SIGEF é um exemplo claro de como a atuação técnica dos Auditores de Finanças transcende as fronteiras do Estado. É uma ferramenta gerenciada, acompanhada e aprimorada por profissionais que dedicam suas carreiras à modernização e à transparência da gestão pública. O fato de o Comitê Gestor do IBS adotar o sistema catarinense mostra que a competência dos nossos Auditores de Finanças influencia decisões em nível nacional.”



