Apesar da greve, ano letivo começará normalmente em 15 de fevereiro

Paralisação de servidores está confirmada; governo acredita que haverá baixa adesão

Apesar da greve, ano letivo começará normalmente em 15 de fevereiro

Paralisação de servidores está confirmada; governo acredita que haverá baixa adesão

O início do ano letivo na rede municipal de ensino está confirmado para a próxima quinta-feira, 15, apesar da greve anunciada pelo Sindicato dos Servidores Públicos de Brusque (Sinseb), que será na mesma data. Os outros serviços municipais também deverão operar normalmente.

Servidores cancelam greve de quinta-feira após liminar favorável ao Sinseb

Para a secretária de Educação de Brusque, Eliani Buemo, ainda não há como fazer planos detalhados para garantir o andamento do ano letivo, mas o remanejamento de professores e outros profissionais estaria entre as primeiras medidas.

“Temos que aguardar o que vai acontecer no dia 15. Só saberemos depois, porque não temos como prever qual será o percentual de professores que irá aderir à greve. A ideia é trabalharmos com os profissionais que estarão em serviço”.

O secretário de governo de Brusque, William Molina, afirma que os serviços municipais não deverão ter funcionamento ameaçado pela greve porque há a possibilidade de o Sinseb voltar atrás na decisão e porque muitos servidores não devem aderir à paralisação.

“A princípio, estamos mantendo todos os serviços funcionando porque nós acreditamos em uma possibilidade de o sindicato não continuar com este movimento de greve. Caso continue, faremos o máximo possível de remanejamento, para que não falte atendimento mínimo à população”, garante.

Outros serviços
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Comunicação e com a Secretaria de Saúde, e nenhuma das duas prevê uma grande paralisação no momento. Os serviços municipais estão operando normalmente e as secretarias aguardam para observar a adesão à greve.

Entenda a greve
O Sindicato dos Servidores Públicos de Brusque (Sinseb) tomou a decisão de deflagrar greve em assembleia realizada em 5 de fevereiro.

O motivo é que o Executivo resolveu passar a pagar o adicional com base no salário inicial da categoria, e não pelo salário atualizado, já com os reajustes anuais, o que acabou por impactar diretamente os salários dos servidores efetivos.

O sindicato fez um pedido liminar para suspender a decisão do governo, já protocolado na Vara da Fazenda. A expectativa é que a decisão saia hoje.

 

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