Autorização para início das obras no trevo da BR-101 deve ser assinada em 30 dias

Após impasse, Autopista Litoral Sul será a responsável pela construção da ponte sobre o rio Canhanduba

Autorização para início das obras no trevo da BR-101 deve ser assinada em 30 dias

Após impasse, Autopista Litoral Sul será a responsável pela construção da ponte sobre o rio Canhanduba

Em reunião na manhã de ontem, na Secretaria de Estado de Infraestrutura, em Florianópolis, foi definido que a autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para iniciar a obra no trevo que liga a rodovia Antônio Heil (SC-486) à BR-101 deve ser assinada em 30 dias.

O encontro no gabinete do secretário Luiz Fernando Cardoso, o Vampiro, reuniu o prefeito Jonas Paegle, o vice-prefeito Ari Vequi, o secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR), Ewaldo Ristow, além de representantes do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), ANTT e Autopista Litoral Sul.

De acordo com Vampiro, a Autopista Litoral Sul – empresa que detém a concessão da rodovia – vai assumir a construção da ponte sobre o rio Canhanduba, na saída da alça sul do trevo.

A ponte era o principal entrave para o início das obras naquele trecho, já que a ANTT solicitou a inclusão da estrutura no projeto que já havia sido aprovado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “A reunião foi muito produtiva e conseguimos uma definição. A Autopista Litoral Sul vai assumir a obra da ponte e, assim, poderemos dar um início”, diz o secretário.

Ele ressalta que agora, com a definição, o projeto será reenviado para Brasília e logo as obras no local poderão recomeçar. “Essa era uma preocupação nossa. Estamos bem atrasados naquele ponto e agora tudo foi esclarecido”.

No total, a obra vai custar R$ 181 milhões, sendo que R$ 146 milhões são recursos provenientes de financiamento do BID. “Desses R$ 146 milhões, quase R$ 50 milhões são só para as obras no trevo da BR-101, por isso, é importante dar início aos trabalhos no local”.

BID cobra agilidade
Vampiro afirma que o BID, que fez o financiamento da obra, está cobrando mais agilidade na duplicação, que está com o cronograma atrasado. “Na última medição realizada eles nos cobraram agilidade porque estamos atrasados em virtude das desapropriações. Por este motivo, vamos monitorar de forma mais intensa os trabalhos”.

O secretário destaca que deve ser realizada, pelo menos, uma reunião por mês, para discutir o andamento das obras de duplicação da rodovia Antônio Heil. “Queremos dar mais rapidez e fazer com que na próxima medição do BID eles encontrem a rodovia diferente. Vamos fazer tudo para concluir a obra em 2018”.

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