Para investir em mobilidade e segurança, a prefeitura colocou o eixo no programa Brusque 2030. As ações têm o objetivo de construir uma cidade para o futuro e contemplam 12 áreas do município.

Neste eixo são englobadas as áreas de infraestrutura estratégica, macrodrenagem e segurança. William Molina, secretário de Fazenda e Gestão Estratégica de Brusque, diz que para uma cidade se desenvolver de forma inteligente, ela tem que ter capacidade para circular toda produção que é feita dentro dela.

Ele destaca que como Brusque é usada para via de acesso para as rodovias estaduais e federais. Sendo assim a cidade é obrigada a ter uma boa capacidade de malha viária.

Via de acesso

“Muitas pessoas questionam porque nossas pontes deram tantos problemas e, ocasionalmente, ocorreu no mesmo período. Mas temos uma justificativa bastante razoável, apresentada pelos engenheiros, essas pontes foram construídas há alguns anos e foram projetadas para veículos até 30 toneladas. Hoje nós temos veículos com muito mais pesagem do que isso. Já se constatou veículo de 80 toneladas passando nessas pontes”.

Segundo o secretário, há preocupação por parte das cidades da região que dependem das vias de Brusque. Ele diz que toda a carga de Botuverá e Guabiruba passam por aqui e utilizam das pontes do município.

“É fácil de perceber, pois o asfalto da Beira Rio parece uma massa de chocolate. Você passa por ali e vê ele deslocado. Isso é ocasionado pelo excesso de carga que esses caminhões estão trafegando e principalmente usando as nossas estradas”, salienta.

O secretário afirma que por diversas vezes a rua que dá acesso a Guabiruba e Botuverá já foi recapeada. No entanto, ele esclarece que a prefeitura não pode proibir a passagem desses veículos pelo local. “Consequentemente, a alta quantidade de carga que trazem acaba causando prejuízos para o nosso asfalto e estragos que o município de Brusque tem que arcar para consertar”, diz.

Molina explica que o projeto ainda não foi finalizado e, portanto, pode passar por alterações.

Ações para infraestrutura

Várias obras para melhoria da cidade estão previstas no projeto Brusque 2030. A prefeitura pretende construir quatro novas pontes e, por enquanto, os locais escolhidos foram os bairros Centro, Santa Terezinha, Dom Joaquim e Cristalina; além de um anel viário no Limeira.

Conforme o secretário, o planejamento para a ponte do Centro parte da Fenarreco até a rua João Bauer; já a do bairro Santa Terezinha eliminaria o tráfego de veículos que vêm da rodovia Antônio Heil com destino a rodovia Ivo Silveira e precisam passar pelo Centro da cidade – a ponte ficaria próxima ao elevado da Fischer.

Com a possibilidade de extensão da Beira Rio, o secretário diz que será necessário uma nova ponte no bairro Dom Joaquim; já a ponte da Cristalina faz uma ligação próximo ao local onde será a Estação de Tratamento de Água (ETA) da Cristalina com Guabiruba.

Molina comenta algumas ligações urbanas importantes para desafogar o trânsito também constam no projeto, como entre as rodovias Antônio Heil e Ivo Silveira; a viabilização junto ao governo do estado da duplicação da rodovia Ivo Silveira; também viabilizar com o governo estadual a alça de acesso da BR-101 a rodovia Antônio Heil; bem como a revitalização da estrada-geral da Cristalina.

“A situação da macrodrenagem é bem deficitária no nosso município. Nós temos uma dificuldade muito grande em relação a várias bacias da nossa cidade que ainda estão comprometidas. Nós vivemos em uma região onde as chuvas acabam causando alagamentos, enchentes, transtornos, prejuízos de forma financeira, além do abalo psicológico nas famílias”, diz o secretário.

Segundo ele, é responsabilidade da prefeitura adequar a drenagem dos bairros. Alguns locais que já passaram por situações de alagamento estão entre os listados a receberem esse tipo de obra como o Primeiro de Maio, a rua Felipe Schmidt, Jardim Maluche, entre outros.

Projetos para segurança em Brusque

Apesar de Brusque ocupar uma boa colocação entre as cidades mais seguras, o secretário explica que a administração municipal não pode se descuidar.

Algumas das ações que constam no projeto são: viabilizar a instalação das novas câmeras do sistema de monitoramento por reconhecimento ótico de caracteres (OCR); manter o convênio com as forças de segurança pública; investir em equipamentos para a Guarda de Trânsito de Brusque; e realizar o mapeamento dos espaços vulneráveis.

A prefeitura também estuda a estruturação do complexo integrado entre Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Guarda de Trânsito para monitoramento das atividades de segurança pública.

Outra intenção é a viabilização do novo quartel do Corpo de Bombeiros; além de mapear os locais de pouca visibilidade e iluminação pública deficitária para investir na iluminação e proporcionar mais segurança à população.

Foto: Bruno Almeida/Especial


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