Brusque chega a marca de 100 dias sem homicídios
Última morte violenta foi registrada no bairro Cedro Alto, no dia 7 de julho
Última morte violenta foi registrada no bairro Cedro Alto, no dia 7 de julho
Nesta quarta-feira, 15, Brusque alcançou a marca de 100 dias sem registrar homicídios. A última morte violenta no município foi a de Antonio Marcos Sousa, morto a tiros em uma rua do bairro Cedro Alto, no dia 7 de julho.
O delegado regional de Brusque, Fernando de Faveri, avalia que o marco representa uma conquista fruto do esforço das forças de segurança pública em manter a cidade com baixo índice de letalidade violenta.
“O início do ano foi bastante desafiador para as forças de segurança de Brusque, com ocorrências complexas que exigiam respostas rápidas e integradas. Esse resultado mostra que, mesmo após períodos de tensão, é possível reconstruir um ambiente de segurança e confiança”, afirma.
Além disso, o delegado ressalta que, considerando uma média anual de seis homicídios, Brusque registraria uma morte a cada dois meses. Por isso, ele considera que o marco merece destaque. No entanto, ressalta que há meses com maior número de crimes, motivo pelo qual a polícia mantém vigilância constante ao longo do ano.
De acordo com o inquérito da Polícia Civil, Antonio foi morto por volta das 12h20, em uma rua do Cedro Alto. Moradores encontraram o corpo cerca de dez minutos depois, ao lado de uma motocicleta. Perto do local, a Polícia Militar apreendeu um revólver com cinco munições, sendo que três haviam sido disparadas.
Testemunhas disseram ter ouvido os tiros, mas não relataram discussão antes dos disparos. Conforme apurado à época, Antonio teria ido até a casa do suspeito para questionar o relacionamento da ex-companheira com ele. O homem fugiu logo após o crime, mas se apresentou à polícia dias depois e teve a prisão preventiva decretada.
Após ter denunciado o caso como homicídio qualificado, a promotoria agora entende que não houve dolo de matar e pediu à Justiça a desclassificação do crime para lesão corporal.
O pedido de desclassificação agora será analisado pela Justiça, que decidirá se o acusado responderá por homicídio ou por lesão corporal. Caso o pedido seja aceito, a possibilidade do acusado ser julgado pelo Tribunal do Júri deixa de existir.
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