Brusque passará por reformulação na gestão com novo estádio

Luciano Hang, da Havan, espera que clube consiga alcançar até a segunda divisão nacional

Brusque passará por reformulação na gestão com novo estádio

Luciano Hang, da Havan, espera que clube consiga alcançar até a segunda divisão nacional

A construção do novo estádio do Brusque, a Arena Havan, deve provocar também uma reformulação na gestão e no planejamento do clube. Luciano Hang, dono da Havan, que patrocina a empreitada, e Danilo Rezini, presidente do clube, concordam que é preciso avançar na profissionalização da administração para alçar voos mais altos.

Nesta terça-feira, 7, vazaram imagens do anteprojeto do novo estádio, que será construído na Volta Grande, bairro Bateas, em terreno cedido pela prefeitura. O projeto lembra a fachada da Havan, que é a principal patrocinadora da iniciativa.

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O projeto está na fase de orçamentos com as construtoras, mas Luciano Hang afirma que é preciso pensar em elevar o patamar do clube para justificar tamanho investimento num estádio para 15 mil pessoas.

“Tem que ter uma administração que faça o Brusque crescer, precisa de uma reformulação”, afirma Hang. Ele acredita que é necessário ter um planejamento estratégico para, no futuro, levar o clube à Série B do Brasileirão, por exemplo.

O dono da Havan diz que a intenção é fazer em Brusque o que foi implantado na Chapecoense e deu certo, tanto que o Verdão do Oeste está na primeira divisão nacional.

O presidente do Bruscão, Danilo Rezini, afirma que desde que assumiu o cargo, em 2008, houve avanços. Ele diz que assumiu o clube fechado, sem crédito na praça e com problemas trabalhistas.

“Ao longo do tempo, buscamos melhorar e houve avanços”, diz. Ele cita os títulos na Copa Santa Catarina, as boas campanhas no Catarinense, as participações em Copas do Brasil e no Campeonato Brasileiro Série D.

“O Brusque se consolidou como um clube vibrante, a sexta força do estado e um time difícil de ser batido”, comenta. Ele diz que a reformulação começou lá em 2008 e terá continuidade com o estádio.

“Com a probabilidade da arena, há necessidade de o futebol ficar mais forte ainda. Concordo que temos que ter uma reformulação administrativa para trabalhar melhor”, avalia o cartola.

A reformulação deve incluir a contratação de profissionais do meio do futebol. Rezini diz que os atuais dirigentes, voluntários, continuarão a acompanhar o clube, mas é preciso dar um passo a mais e o caminho para isso é pagar um profissional para poder cobrá-lo.

Rezini diz que a atual diretoria busca preparar o Brusque para o futuro. Ele destaca a parceria com a Havan e outras empresas. Ressalta também que Leonardo Hang, filho de Luciano, integra a diretoria.

Projeto terá campos para o centro de treinamento e alojamento, além do estádio | Foto: Divulgação

Projeto
O projeto ainda não tem custo estimado, já que neste momento a Havan está orçando com as empreiteiras. Além do estádio para 15 mil pessoas, que terá cabines de imprensa e camarotes, ele incluirá um centro de treinamentos e alojamentos para os atletas.

O projeto da nova arena foi bastante criticado nas redes sociais por não ter nenhuma das cores oficiais do Brusque. Rezini diz que as imagens são de um anteprojeto, que poderá ser mudado.

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“O projeto poderá ser modificado, inclusive, nas cores”. O cartola diz que as críticas serão levadas a Luciano Hang, que é o investidor principal e quem toma a decisão.

Arena será construída na Volta Grande | Foto: Divulgação

Gestão
O modelo de administração do estádio ainda não está definido, segundo Luciano Hang. Ele conversará com o clube e a prefeitura para tratar de como poderá ser feito.

“Precisamos ter garantias que, no futuro, uma outra administração, não possa desmontar tudo”, comenta Hang. Por enquanto, não está claro quem vai arcar com manutenção e outros custos, contudo, o empresário diz que a ideia é doar o estádio ao Brusque, sem cobrar aluguel. A Arena Havan também deverá ser usada para receber shows, segundo Hang.

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