Se a segunda fase da Série C é uma competição diferente, o Brusque precisa ser um time diferente

Se a segunda fase da Série C é uma competição diferente, o Brusque precisa ser um time diferente

João Vítor Roberge

Nesta semana, o Brusque precisa melhorar a ponto de recuperar a qualidade do primeiro turno da Série C, que já não era a do time próximo da perfeição visto pré-pandemia. Santa Cruz, Vila Nova e Ituano não são inferiores, nem em história, nem em camisa, nem em momento. Se não recuperar desempenhos que já apresentou, há o risco de cumprir tabela. Se for bem, será porque houve melhorias. O Brusque acumula sete partidas sem vencer, três meses sem vitória fora de casa, seis jogos seguidos sofrendo dois ou mais gols. Este retrospecto não inspira nenhum otimismo ao torcedor mais conectado à realidade. Se o quadrangular é uma competição totalmente diferente, o Brusque precisará mudar, e é possível. Não poderá ser o mesmo dos últimos dois meses.

Conclusões

O Brusque foi o aluno que tira 9 no primeiro trimestre, 8 no segundo, precisa tirar 4 no terceiro para chegar à média 7 e passar. Acaba com um 3,9, com a arredondada permitida pelo professor, mas passa. Se o Marreco tivesse revezado bons e maus resultados ao longo das 18 rodadas, com entradas e saídas do G-4, e tivesse se classificado da forma como foi, estaríamos falando de um feito e tanto. Ou se o primeiro turno tivesse sido o segundo, e vice-versa. Mas o sofrimento foi desnecessário, o returno foi o pior possível. Hoje, o clube, pelo patamar e pelos objetivos ambiciosos que ele próprio estabeleceu (acesso à Série B incluso), não fez mais que a obrigação ao passar de fase. E isto não é uma crítica, é um elogio.

Vovô em campo

O Carlos Renaux estreia às 16h deste sábado, 12, na Série C do Catarinense, contra o Atlético Batistense, fora de casa. Nesta sexta-feira, 4, 14 jogadores foram registrados no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. As expectativas são altas para o Vovô. O técnico Schwenck falou não apenas em acesso, mas em título. Com três vagas à segunda divisão estadual, a equipe é, certamente, candidata. A ver.

Carlos Renaux x paysandú anos 50 brusque
Foto: Erico Zendron/postado em Futebol Catarinense das Antigas

Clássico é clássico

Um clique do inigualável Érico Zendron em um Carlos Renaux x Paysandú dos anos 50. Enquanto o goleiro opera a defesa debaixo das traves quadradas, O zagueiro Bequinha, ao fundo, observa. Ele chegou a jogar por bastante tempo no Coritiba e na seleção paranaense. Quer compartilhar uma memória do esporte? Envie e-mail com assunto “memória do esporte”, foto e legenda para [email protected].


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