Brusque tem quatro empresas entre as 500 maiores do Sul do Brasil

Lista leva em conta fatores como patrimônio, receita e lucro em 2018

Brusque tem quatro empresas entre as 500 maiores do Sul do Brasil

Lista leva em conta fatores como patrimônio, receita e lucro em 2018

A Revista Amanhã, em parceria com a empresa de auditoria e consultoria Price Waterhouse Cooper (PwC), divulgou, na semana passada, o ranking das 500 Maiores Empresas do Sul do Brasil. Nele, constam quatro de Brusque: ZM, Quimisa, Zen e Irmãos Fischer.

A cidade perdeu uma empresa no ranking, pois na publicação do ano passado constava também a Brashop, do Grupo Havan, que é voltada a consultoria, investimentos e administração de bens.

No entanto, isso acontece porque o ranking não leva em conta empresas de capital fechado, que não abrem todos os números de seu balanço financeiro, o que explica a ausência, por exemplo, da Havan.

Para chegar a quem é quem entre as empresas do Sul, a Amanhã e a PwC construíram um indicador exclusivo: o Valor Ponderado de Grandeza (VPG). O índice reflete, de forma equilibrada, o tamanho e o desempenho das empresas, a partir de um cálculo que considera os três grandes números do balanço: patrimônio líquido (que tem peso de 50% no cálculo do VPG), receita líquida (40%) e lucro líquido ou prejuízo (10%). Embora divulgada neste ano, a pesquisa traz números de 2018. 

A brusquense melhor colocada é a ZM, do ramo automotivo. A empresa ficou na posição 294 entre todas as do Sul. Isso representou uma leve melhora, pois no ano anterior havia ficado em 302º lugar.

De acordo com a pesquisa, a ZM informou ter um patrimônio de R$ 209 milhões e receita líquida de R$ 170,25 milhões, crescimento de 13,3% em relação a 2017.

O lucro líquido em 2018 (ano dos dados do ranking) foi de R$ 31,12 milhões. O ranking coloca a ZM como a empresa do ramo automotivo mais rentável da região Sul do país. 

Outro dado que se destaca é o baixo endividamento da ZM na comparação sobre o ativo total. O índice é de apenas 14,3%. 

A segunda mais bem colocada de Brusque é a Quimisa, que neste ano foi vendida para uma multinacional alemã do segmento de químicos. A receita da companhia cresceu 22,23% de 2017 para 2018, e o lucro líquido alcançou R$ 15,42 milhões.

A Quimisa também subiu no ranking. Depois de ficar em 352º lugar em 2017, saltou para 334 no ano seguinte.

A terceira é a Zen, também do segmento automotivo, que teve crescimento na receita de 15,76%. A indústria alcançou a posição 347, sete postos acima de 2017.

A Irmãos Fischer fecha a lista das brusquenses. A indústria alcançou a 374ª colocação – uma queda, pois em 2017 havia ficado na posição 338. 

A Fischer teve a maior receita líquida entre as quatro, com R$ 290,5 milhões. Contudo, o número representa uma queda de 1,21% em relação ao ano anterior, e o lucro líquido caiu 18,81%.

Bunge, de Gaspar: a maior de todas

Com o maior equilíbrio entre receitas, lucros e investimento, a Bunge, de Gaspar, ficou na primeira colocação entre as 500 maiores do Sul. Foi a única de Gaspar a figurar entre as 500 maiores. A transferência corporativa da Gerdau para São Paulo também ajudou a gasparense a assumir a ponta.

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