Brusquense divide palco com a banda Capital Inicial

Yasmin Fischer cantou e tocou piano em show com a banda, após ganhar promoção

Brusquense divide palco com a banda Capital Inicial

Yasmin Fischer cantou e tocou piano em show com a banda, após ganhar promoção

O público é de 7 mil pessoas, o show é de uma das bandas mais conhecidas do cenário do rock brasileiro, a Capital Inicial. No palco, estão os integrantes Dinho Ouro Preto, Fê Lemos, Flávio Lemos e Yves Passarel, juntos com os músicos Robledo Silva e Fabiano Carelli. Em certo momento, sobe a fã brusquense Yasmin Fischer, 21, para cantar e tocar no teclado a música “Não me olhe assim”, no Credicard Hall, em São Paulo. O momento marcou a vida da jovem.

“Eu estava tão anestesiada, que eu nem consegui ficar nervosa. Foi muito natural, como se a gente se conhecesse há muito tempo. Foi sensacional, me diverti muito”, conta Yasmin.

Veja também:
Governo confirma que duplicação da rodovia Antônio Heil será retomada sem nova licitação

Morre o advogado brusquense Marcão Silva

Samae negocia para instalar novo reservatório no bairro Águas Claras

O show aconteceu na noite de 8 de junho, edição comemorativa de um ano do lançamento do disco Sonora, de 2018. Para conseguir cantar com uma de suas bandas preferidas, a estudante de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) participou de uma promoção. O desafio era fazer um cover de uma das músicas selecionadas pela banda. Duas vencedoras teriam a oportunidade de cantar com eles, cada uma em um show, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Yasmin ganhou para cantar no show de São Paulo.

A banda postou, em sua conta no Instagram, parte da apresentação com a Yasmin. Confira:

Segundo a brusquense, tudo aconteceu muito rápido, o resultado da promoção foi divulgado em 6 de junho e dois dias depois ela foi ao encontro da banda. Acompanhada de uma amiga de fã-clube, Yasmin foi até o show e encarou o desafio.

“A hora que a gente estava tocando, eu simplesmente esqueci que tinha todo aquele público”, complementa. “Eu me lembro que quando acabou a música, eu olhei para os lados e eles estavam me aplaudindo. Isso me emocionou muito. Foi incrível, não sei nem descrever”, contou.

Vida de fã
A primeira vez que Yasmin foi em um show da banda foi no Rock in Rio 2017, e não foi intencional. Ela lembra que escolheu um dia aleatório para ir no festival e coincidentemente foi o domingo, 24 de setembro. Ela se apaixonou pelo grupo.

“Eu sempre conheci as músicas deles, mas eu acabo me apaixonando pelas bandas depois de vê-las ao vivo, depois de sentir a energia que elas passam. E o show do Capital Inicial é incrível. Agora, depois de conhecê-los, fico ainda mais admirada pelas pessoas que eles são”, explica.

A partir disso, Yasmin começou a acompanhar a agenda de shows da banda em Santa Catarina. “E quando eu vi eu já estava indo em um por mês, praticamente.”

Encontro de Yasmin Fischer com os integrantes da Capital Inicial e com os músicos que os acompanham (de cima para baixo e da esquerda para a direita: Flávio Lemos, Dinho Ouro Preto, Fabiano Carelli, Robledo Silva, Fê Lemos e Yves Passarell) – Arquivo pessoal

Em 5 abril deste ano, após ser sorteada em uma promoção de “meet & greet” – de acesso aos bastidores -, Yasmin conheceu o vocalista Dinho Ouro Preto em São Ludgero, no Sul do estado. Na ocasião, ela chegou a fazer uma música para entregar ao vocalista.

Veja também:
Mais de 1,8 mil pessoas precisam regularizar o título de eleitor em Brusque

Procurando imóveis? Encontre milhares de opções em Brusque e região

Testemunha afirma ter sido intimidada por advogados de Evanio Prestini

Logo, ela entrou no fã-clube Geração, formada por cerca de 20 meninas do Brasil inteiro que acompanham a banda. O sonho dela é a banda fazer um show em Brusque.

Música desde criança
Yasmin estudou o ensino fundamental e médio no Colégio Cônsul Carlos Renaux, em Brusque. Aos 6 anos começou a fazer aulas de flauta. Aos 9, encontrou por um acaso o teclado elétrico do irmão debaixo da cama, se interessou e começou a estudar o novo instrumento.

Depois do teclado, foi para o piano, com a música erudita, e chegou a participar da orquestra do Cônsul. No entanto, Yasmin nutre uma paixão pelo rock e algumas bandas da cidade já a procuraram para convidá-la a se integrar.

“Gosto muito de arte, depois que eu toquei com eles a minha vida mudou. Estou recebendo algumas propostas e eu acho que vale a pena investir na música”, finaliza.

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo