Brusquense fala dos momentos de apreensão com a chegada do furacão Matthew, nos EUA

Ela e a família vivem em Orlando; cidade enfrenta toque de recolher desde quinta-feira

Brusquense fala dos momentos de apreensão com a chegada do furacão Matthew, nos EUA

Ela e a família vivem em Orlando; cidade enfrenta toque de recolher desde quinta-feira

O furacão Matthew chegou na manhã desta sexta-feira, 7, à costa da Flórida, nos Estados Unidos, com ventos de até 210 quilômetros por hora. Os ventos atingiram transformadores de energia elétrica, deixando 225 mil pessoas sem eletricidade. As autoridades estão divulgando sucessivos avisos para que as pessoas saiam das áreas de risco e procurem imediatamente abrigo.

A brusquense Gerusa Bonamente Espíndola mora em Orlando com o marido e os três filhos há três anos. Ela afirma que já passou por situações parecidas, no entanto, este é o primeiro furacão na escala 4 pelo qual a família passa. “Ficamos apreensivos principalmente porque temos três crianças, mas graças a Deus estamos bem, enfrentando apenas fortes ventos”, diz.

Via rede social, ela diz que neste momento, a cidade enfrenta uma tempestade tropical. Segundo ela, o furacão Matthew perdeu forças na madrugada e desceu para a categoria 3, com isso, há somente fortes ventos e chuva. “O clima ainda é tenso pois ele ficará por aqui até a madrugada de sábado”, diz. “Estamos no toque de recolher, sem poder sair de casa desde quinta às 22h até no sábado às 7 horas”, completa.

A brusquense conta ainda que a família está seguindo todas as recomendações das autoridades. As portas e janelas foram fechadas com madeiras e também foi feito estoque de água e comida. Os supermercados da cidade estão com as prateleiras vazias já que assim que souberam da proximidade do furacão, os moradores correram para garantir o alimento. “É uma sensação de impotência porque fizemos a nossa parte, mas não sabíamos o que vinha pela frente”.

Haiti
Antes de chegar aos Estados Unidos, o furacão passou por países do Caribe, deixando um quadro de destruição e morte. No Haiti, depois que o furacão passou, as equipes de resgate começaram a percorrer áreas remotas do país e o resultado foi desalentador: o balanço até agora mostra que morreram 842 pessoas. Houve também dezenas de mortes e destruição de prédios na República Dominicana, em Cuba e no Arquipélago das Bahamas.


Confira vídeo dos fortes ventos:

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