Brusquenses participam de live sobre direitos humanos com representantes de nove países

Participantes falaram sobre pandemia, xenofobia e dificuldades no dia a dia dos imigrantes

Brusquenses participam de live sobre direitos humanos com representantes de nove países

Participantes falaram sobre pandemia, xenofobia e dificuldades no dia a dia dos imigrantes

Os membros do projeto Proteção e Auxílio aos Refugiados, que trabalham com os imigrantes que vivem em Brusque, realizaram uma live internacional no sábado, 13, sobre o tema “direitos humanos”, que contou com representantes de nove países.

Na transmissão ao vivo participaram cinco moradores de Brusque. Entre eles, o professor da Unifebe Ricardo Vianna Hoffmann e o estudante de Direito Fernando Santana de Castro, que mediaram o encontro. Além deles, a vereadora Marlina Schiessl (PT) também marcou presença no bate-papo virtual.

Os representantes estrangeiros que participaram da live são de países da Europa e da América do Sul: Espanha, Peru, Equador, Uruguai, Venezuela, Inglaterra, Estados Unidos, Argentina e Colômbia.

Entre os assuntos debatidos no encontro, o avanço da pandemia, xenofobia, desemprego e dificuldades enfrentadas pelos imigrantes para regularização dos documentos ganharam destaque.

“Falamos sobre temáticas relacionadas aos direitos humanos voltado aos migrantes internacionais e a atuação do governo brasileiro, trazendo casos de omissões e responsabilidades”, conta Fernando de Castro, que encabeça o projeto em Brusque.

A equatoriana Jess Carpio comentou na live como foi deixar o seu país de origem. Ela morou na Espanha e no Canadá por um período de tempo e, posteriormente, foi estudar na Inglaterra, onde reside atualmente. Na live ela falou também da experiência de deixar o seu país para viver uma nova vida na Europa.

“Acredito que todos os seres humanos são iguais, independente de sua raça, cor, religião ou ideologia. O mundo precisa de mais empatia”, disse a equatoriana no encontro.

O professor Ricardo Hoffmann, que é coordenador do Laboratório de Cidadania e Educação em Direitos Humanos (Lacedh) da Unifebe, afirma que a importância do encontro está na possibilidade de apresentar o projeto realizado em Brusque.

“Essa troca de experiências e a vivência de alguns foram muito importantes a título de transmissão de conhecimento, além do que sensibilizou diversos participantes a se engajar nesta causa”, afirma.

Além dos brusquenses, europeus e sulamericanos, brasileiros que moram no Piauí e no Maranhão também participaram da reunião virtual, que reuniu em média 40 pessoas.


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