Brusquenses passam por etapa turbulenta no Paulista de BMX

Brusquenses fazem dobradinha em Paulínia, em prova marcada por incidentes

Brusquenses passam por etapa turbulenta no Paulista de BMX

Brusquenses fazem dobradinha em Paulínia, em prova marcada por incidentes

A etapa de Paulínia do Campeonato Paulista de BMX trouxe bons resultados para a BBF/ Bandeirante em meio a uma disputa cercada de apreensão. A dobradinha dos pequenos Lucas Moresco Zimmermann, o Lucão, e Caio Onofre Riegert, na categoria 8 e 9 anos, foi um dos destaques positivos da equipe brusquense. Mas quedas de pilotos considerados favoritos como Ariel João da Silva na categoria Elite Men e Anderson Varela, o Japa, na de 17 a 24 anos, foram lamentadas em São Paulo. A principal preocupação foi com Japa. Ele foi tocado por um dos adversários e fraturou o ombro. Líder do paulista, o piloto até tentou voltar para a disputa, mas não conseguiu retornar à prova e vê agora a liderança ameaçada. O brusquense faz uma disputada acirrada pela ponta com outro atleta da cidade, Everton Luís Munch, o Tom, piloto da Associação Brusque Bicicross. Este último encerrou sua participação na sexta colocação. Antes da disputa em Paulínia, a diferença entre os pilotos era de 22 pontos (104 a 82). Restam ainda duas etapas para o fim da competição. Com a lesão, a previsão é de que Japa fique cerca de 45 dias afastado das pistas, o que deve acirrar a briga pelo título. O piloto deve perder a próxima etapa, de Cosmópolis, em 9 de novembro. A última será em São José dos Campos, em 14 de dezembro.

Elite Men
Na categoria Elite Men, apesar da queda, Ariel finalizou a prova em oitavo lugar, duas posições atrás de Felipe Brick, da Associação Brusque Bicicross. Na classificação geral, Brick era o quarto colocado antes da última etapa, com 45 pontos, Ariel vinha logo atrás com um ponto a menos. André Gustavo Fassina, de Americana, aparecia como líder isolado com 84 pontos. Em Paulínia ele acabou a prova na terceira colocação.

Boys 11 anos

Na cidade do interior paulista, a BBF ainda teve mais uma fatalidade a lamentar. O erro na largada de Wellington Baraúna, na categoria boys 11 anos, prejudicou o desempenho do atleta que acabou com o terceiro lugar após finalizar duas das três baterias classificatórias na primeira posição. O piloto engatou o pé do pedal logo na saída da prova. Na classificação geral da categoria, o brusquense ocupa a terceira colocação, mas deixou que Marcos da Silveira, de Votorantim (SP), ampliasse uma diferença que já era de 22 pontos ao ficar com o segundo lugar. O presidente da BBF, Helcius Zimmermann, lamentou os incidentes, apesar de avaliar como positiva a participação da equipe de forma geral. “Considero como uma etapa turbulenta por causa das quedas do Japa e também do Ariel, que vinham muito bem. Lamentamos também em relação ao Baraúna, pois tínhamos a expectativa de vitória. Mas são coisas que fazem parte do esporte”, diz.

Dobradinha brusquense

Sem dar sopa para o azar, Lucão e Caio Onofre finalizaram na primeira e segunda colocação após dominarem todas as baterias. Caio foi o melhor na primeira, com Lucão vencendo as outras duas, além da final. A expectativa é de que com a vitória o brusquense amplie para cerca de 40 pontos a diferença na classificação geral para o segundo colocado, Pedro Yogui, de São Paulo. A previsão de Zimmermann é de que Lucão consolide o título já na próxima etapa. “Tem 52 pontos em jogo, as chances são de cerca de 90%”, comenta. Ele ainda vê o crescimento de Caio Onofre como importante na reta final para acirrar a briga pelo vice-campeonato. “O Caio é um piloto que vem crescendo muito e buscando seu espaço. Existe uma diferença significativa para o Pedro Yogui, mas ele vem muito bem”, diz.

Categoria Cruiser

Em São Paulo, a BBF também esteve representada por Anderson Reis e Silva na categoria Cruiser, 40 a 44 anos. Depois de dois terceiros lugares e um segundo nas baterias classificatórias, o atleta finalizou a prova na terceira posição. “É um piloto que andou bem, perto dos líderes, e também apresentou evolução”, avalia Zimmermann. Na classificação geral, Reis e Silva ocupa a sexta colocação.

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