Brusquenses viajam de carro pela Carretera Austral, no Chile; confira fotos e vídeos

Roteiro é famoso pelas paisagens naturais

Brusquenses viajam de carro pela Carretera Austral, no Chile; confira fotos e vídeos

Roteiro é famoso pelas paisagens naturais

Quatro brusquenses embarcaram no dia 15 de fevereiro em uma aventura de carro para percorrer a rota da Carretera Austral, uma rodovia localizada no sul do Chile.

Laysa Maindra Westphal de Souza, 29, o marido Anderson Leonardo de Souza, 31, e o casal de amigos Priscila Hort Buschirolli, 27, e Alex Alexandre Busquirolli, 32, já percorreram mais de 6,5 mil quilômetros (km) de carro. Neste trajeto, foram utilizados uma média de 502 litros de gasolina.

Foto: Arquivo Pessoal

O grupo de amigos é natural de Brusque, mas atualmente todos moram em Guabiruba. Eles planejaram a viagem por dois meses e escolheram o destino pelas paisagens que compõem a região.

Grupo em Casa Pueblo, no Uruguai | Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

No primeiro dia de viagem os amigos seguiram sentido o município de Chuí, no Rio Grande do Sul, onde passaram a noite. De lá, passaram pela fronteira do Uruguai, entraram em Punta del Este e pernoitaram em Colonia Del Sacramento.

Já no dia 17, pegaram o Buquebus, uma balsa, até Buenos Aires. Depois foram para a Bahia Blanca, onde passaram a noite. No quarto dia foram até Comodoro Rivadavia e em seguida até El Calafate. Neste percurso de cinco dias, o grupo rodou 4.270 km.

Os amigos ficaram durante três noites em El Calafate, na Patagônia argentina, onde visitaram o Parque Glacial e fizeram passeios de barco.

No sábado, 22, partiram para Perito Moreno. Na rota, eles passaram pelos “lós 70 malditos”, um trecho com 70 km de estrada de rípio-pedra.

Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

No domingo, 23, foram em direção a Puerto Rio Tranquilo,onde entraram na Carretera Austral e passaram pela fronteira do Chile, em Chile Chico.

O grupo passou a noite em cabanas em frente ao lago e o monte Fitz Roy, na cidade de Puerto Guadal.

Na segunda-feira, 24, os amigos seguiram pela Carretera, contornando lagos e a cordilheira. Eles dormiram na cidade de Coyhaique, ainda no Chile. No percurso, pegaram mais de 160 km de ripio.

Trecho da Carretera, pela estrada de ripio / Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

No dia seguinte o grupo pegou a estrada em direção a Esquel, onde saíram da Carretera Austral e percorreram mais 110 km de estrada de ripio.

Após atravessarem a fronteira para a Argentina, foram para Bariloche, onde chegaram perto das 12h da quarta-feira, 26. Eles conheceram a cidade e visitaram os lagos da região.

Os amigos pretendem voltar a Brusque até nesta quarta-feira, 4. O último destino da viagem de carro será Buenos Aires.

Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

Para Priscila a experiência foi incrível. “A sensação de liberdade na estrada é fantástica. Passamos por muitos lugares sensacionais que ficarão registrados na memória”. Ela conta que a estrada é boa, mas os trechos de ripio exigem mais cuidado.

“Não tivemos nenhum problema como carro e cada quilômetro rodado com certeza valeu muito a pena” pontua.

Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

“A sensação é que o mundo é muito maior do que o que a gente conhece e espera, principalmente pelo fato de viajar de carro e percorrer tantos quilômetros”, comenta Alex.

Laysa diz que a viagem se resume em gratidão por conhecer mais uma parte do mundo. “Pessoas, culturas, lugares e paisagens de tirar o fôlego. Você vai focado nos glaciares e imagens da carretera, que viu no Google, mas não imagina as encantadoras paisagens que estão no caminho”.

Trecho da Carretera Austral | Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

“Os lagos e a cordilheira da Patagônia no percurso da Carretera Austral renderam muitas fotos e encantamentos. Cenários indescritíveis, não mudaria um quilômetro até agora”, conta a viajante.

Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

Já Anderson pontua que o parâmetro de distância é atualizado em uma viagem longa de carro. Ele diz que são “momentos de tensão e entusiasmo km a km”.

O grupo passou por estradas ruins, a muitos quilômetros de distância de qualquer civilização. “Qualquer imprevisto poderia ser muito complicado”, comenta Anderson.

Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

No entanto, o grupo não enfrentou qualquer problema durante a viagem. “As paisagens são de tirar o fôlego. Um combustível a mais para lapidarmos nossa espiritualidade. Vale a pena o esforço”.

Arquivo Pessoal/Divulgação
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