Pe. Adilson José Colombi

Professor e doutor em Filosofia - [email protected]

Camaleão político

Pe. Adilson José Colombi

Professor e doutor em Filosofia - [email protected]

Camaleão político

Pe. Adilson José Colombi

Camaleão é um tipo de lagarto. Sua habilidade especial é a capacidade de mudar de cor para se camuflar em seu meio ambiente. Desta forma, consegue se proteger contra possíveis investidas que podem surpreendê-lo. Outra característica que lhe é oportuna e eficaz, em seus ataques às suas possíveis presas: uma língua longa que vitima os outros sem dó nem piedade. Além dessa língua que ataca inapelavelmente, tem também dois olhos que se movem de modo independente um do outro que conseguem rastrear tudo o que está em seu redor. É, portanto, um animal bem equipado para os seus intentos.

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O prezado leitor e a estimada leitora, penso, já conseguiram identificar de quem estou falando, nesse segundo turno das eleições presidenciais desse ano. Se não conseguiu ainda, é só seguir os lances principais tomados pelo candidato do PT, Fernando Haddad, após sua vitória em direção ao segundo turno das eleições. Para refrescar a memória, recordo, apenas, algumas semelhanças do candidato e do partido, para ver a extraordinária semelhança que existe entre um e outro. Por isso pode-se dizer com propriedade que é um “camaleão político”. Bem caracterizado.

Para se tornar assim, começou mudando as cores de sua ruidosa campanha presidencial. Evidente que não foi ele, o candidato. Ele é um fantoche. Foi aquela “claque política” a mando do chefão Lula, já conhecida de todos porque, sem exceção, todos estão às vias com a Justiça. Mudaram as cores (característica principal do camaleão, não esqueça!), do vermelho berrante para as cores da bandeira nacional, verde e amarelo. Justamente, o vermelho, a grande marca do PT que sempre marca presença onde o PT está. O próprio slogan do 1º turno “o Brasil feliz de novo” para “o Brasil para todos”. Até o ex-presidente Lula (preso em Curitiba, por corrupção e lavagem de dinheiro) sumiu da propaganda oficial, inclusive das fotos com o candidato que sempre estava presente no 1º turno. Não esqueçam da língua comprida que alcança a presa longe… E os olhos…

O candidato a presidente e a candidata à vice-presidente de repente se converteram, se tornaram religiosos devotos e piedosos. Sempre fizeram o possível de calar a imprensa e cercear a Justiça, quando estiveram no poder central. Agora, assim como mudaram de cor, trocaram os ataques à imprensa e à Justiça com belas promessas de “amor incondicional à liberdade de expressão” e a aparelhar melhor a Justiça. E assim por diante. O leitor e a leitora amigos podem exercitar sua reflexão para encontrar inúmeras semelhanças deles com o camaleão. Basta só comparar o que é dito e proposto agora, com o que foi feito por eles no poder em todo o tempo que lá ficaram. Não esquecer que o governo Temer é cria do Lula e do PT. Pois, lá está porque foi eleito com aval deles e votos deles.

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A outra opção disponível no 2º turno também é um camaleão político. A diferença que o PT e o seu candidato já mostram, no poder, do que são capazes de fazer contra o país e o povo brasileiro. Se voltarem, certamente, retornarão com ressentimentos e com ódio dos adversários, com mais sede de poder e de “agarrar o pote” com mais com as duas mãos e com força para nunca mais soltar. Por isso, enquanto for possível é bom evitar esse “golpe” de misericórdia em nosso país já sofrido e doente pela primeira “temporada” desse grupo no poder.

Já a outra opção disponível é uma incógnita e também um grande risco. Mas, é um crédito de confiança e esperança. Na verdade são duas mediocridades gritantes. Tanto os candidatos como seus partidos. Mas, é o que está aí. E, o pior de tudo, é que temos que votar. Não importa se é voto obrigatório ou não. É o futuro do país que está em jogo. Com ele, nossa Cultura, nossa Democracia. No limite, nossa vida.

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