Campeonato Amador de Brusque terá saída do atual campeão e retorno de equipe tradicional

Edição deste ano não contará com Carlos Renaux e o América, mas marca o retorno do Angelina

Campeonato Amador de Brusque terá saída do atual campeão e retorno de equipe tradicional

Edição deste ano não contará com Carlos Renaux e o América, mas marca o retorno do Angelina

Disputado há décadas em Brusque, o tradicional Campeonato Municipal de Futebol Amador moldou clubes tradicionais, que conquistaram títulos e realizaram partidas históricas nos campos da cidade. Mas o coração dos times, geralmente, são os voluntários que ajudam a formar o plantel e se responsabilizam por todo o trabalho extra-campo, e com o passar dos anos estes abnegados vão se desgastando.

Se não há quem herde estas funções, as equipes vão pouco a pouco desaparecendo. É o caso do América, time que faturou uma série de títulos nas últimas duas décadas, mas está de fora desta edição da competição, que inicia em pouco mais de uma semana. Por pouco, o Poço Fundo não ficou de fora pelo mesmo motivo, mas confirmou presença faltando pouco tempo para o congresso técnico. Já o Carlos Renaux, com uma série de atividades paralelas, decidiu não entrar em mais uma competição.

Na contramão está o Angelina. Equipe imbatível entre o fim da década de 1990 e início de 2000, o grupo ficou por anos sem uma representação nos campeonatos da cidade, mesmo contando com um dos mais reconhecidos clubes esportivos de Brusque, no bairro São Pedro. Agora retorna já com status de favorito na luta por título da competição.

Campeão de fora
Dono do título de 2017 – temporada em que a competição foi comandada por uma agência – o Carlos Renaux não disputará esta edição do Campeonato Municipal de Futebol Amador de Brusque. Segundo o vice-presidente do clube, Robson Machado, o Bob, isso se deve pelo grande volume de competições as quais o tricolor está envolvido.

Confirmado na Série C do Catarinense, o time se prepara para gastos com o time profissional, o time Sub-20, a equipe de futebol de sete, o projeto das escolinhas e também as categorias de base que disputam torneios como a Acef. “São custos elevados, sem falar no uso do campo do Augusto Bauer, que acaba saturando”, explica.

Pra honrar a camisa
O Angelina conseguiu concentrar diversos jogadores de alto nível que somaram uma porção de títulos nas últimas décadas, contudo o time chegou a ficar cerca de seis anos sem representação no amador. Agora a equipe retorna aos gramados brusquenses.

Um dos principais responsáveis pela montagem da equipe é Anderson Bald Schorr, o Gaúcho, que já vem há alguns anos montando equipes para a disputa do amador. “Eu estava conduzindo o futebol do Sete de Setembro, no Zantão, mas fui informado que o projeto não teria sequência. Aí busquei outro clube em que pudesse encaixar o plantel”.

Morador do São Pedro, Gaúcho explica que teve as portas abertas na Sociedade Angelina. “Agradeço ao Eduardo Gohr e ao presidente Nik Imhof por confiarem no nosso trabalho. Já temos uniforme que ficará pronto nesta semana e a equipe vem jogando campeonatos paralelos, todos com boa campanha”.

Agora, Gaúcho sabe que tem a responsabilidade de fazer o Angelina voltar aos tempos de glória. “Eu gosto de futebol, e o bairro São Pedro merece uma boa representação. É importante termos a confiança do clube, tenho fé que esse time fará um grande campeonato”.

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