CDL Brusque entrega ofício ao prefeito de Botuverá sobre concorrência desleal

Documento tem apoio da Acibr, Sindilojas, Núcleo de Dirigentes Lojistas de Botuverá e do Núcleos de Empresários de Botuverá

CDL Brusque entrega ofício ao prefeito de Botuverá sobre concorrência desleal

Documento tem apoio da Acibr, Sindilojas, Núcleo de Dirigentes Lojistas de Botuverá e do Núcleos de Empresários de Botuverá

A Câmara de Dirigentes Lojistas CDL (CDL) de Brusque e o Núcleo de Dirigentes Lojistas (NDL) de Botuverá realizaram na quarta-feira, 5, a entrega de um ofício ao prefeito do município, José Luiz Colombi, o Nene, sobre a preocupação das entidades em relação à concorrência desleal no comércio local.
O encontro também teve como objetivo dar informações e orientações ao município para a coibição e fiscalização de feiras itinerantes e vendedores ambulantes na cidade. O assunto já foi discutido com as prefeituras de Brusque e Guabiruba e o ofício tem o apoio da Associação Empresarial de Brusque (Acibr), do Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Brusque, Botuverá e Guabiruba (Sindilojas),  do Núcleo de Empresários de Botuverá (Acibr), e do Núcleo de Dirigentes Lojistas de Botuverá (NDL Botuverá).
“A ideia da CDL é auxiliar o município de Botuverá a criar uma lei, ou regulamentar alguma que já exista, que delimite essas atividades no comércio local. Sabemos que, no caso das feiras itinerantes, elas vêm para o município, se instalam, vendem produtos de baixa qualidade ou de procedência duvidosa e vão embora. Ou seja, não pagam impostos, não geram empregos e nem contribuem para a cidade”, comentou o gestor executivo da CDL Brusque, Carlos Eduardo Vieira.
Da mesma forma, o coordenador do NDL de Botuverá, Anderson Alex Bambinetti manifestou a insatisfação dos lojistas da cidade em relação ao comércio itinerante e a concorrência desleal que é gerada, e ressaltou o apoio do Núcleo às empresas que querem se instalar e investir em Botuverá, gerando emprego e contribuindo para o crescimento da cidade.
“O dinheiro que essas feiras arrecadam não é investido em nosso município. Temos os exemplos de outras cidades em que elas foram realizadas e o comércio amargou grandes prejuízos, por isso somos contra esse tipo de comércio. E para isso o NDL/Botuverá está atuando fortemente para preservar e fortalecer o comércio local”, pontuou.
As feiras itinerantes são consideradas eventos transitórios, instalados ao ar livre ou em ambiente fechado, e tem como objetivo a venda de determinados produtos que são ofertados pelo comércio varejista local.
Apoio
Foi apresentado também um modelo de lei, criado pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL), que poderá ser usado como modelo para a criação de uma lei para o município.
Para o prefeito de Botuverá, a discussão sobre o tema foi oportuna e a partir de agora serão analisadas as possibilidades jurídicas para tentar coibir a concorrência desleal no município.
“É uma situação grave, em especial dessas feiras, que podem prejudicar muito o nosso comércio. Não conhecemos as mercadorias que são apresentadas, qual a procedência se há garantia, então temos que defender a população. Muitas entidades estão envolvidas e isso significa que há algum problema. Vamos analisar a questão jurídica e estaremos apoiando o comércio de Botuverá, para que os lojistas e a população não sejam prejudicados”, afirmou Colombi.
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