Cesta básica em Brusque teve reajuste de 0,58% em março

No ranking nacional, o município ficou na nona posição

Cesta básica em Brusque teve reajuste de 0,58% em março

No ranking nacional, o município ficou na nona posição

O preço da cesta básica em Brusque teve alta no mês de março, assim como em 16 das 18 capitais analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, Dieese. A variação foi 0,58%, impulsionada pelo aumento nos preços da batata (7,95%), arroz (6,92%) e feijão (4,52%). 

A carne bovina, produto de maior peso na composição do valor da cesta básica, ficou mais barata. Com gasto médio de R$ 110,15 no mês, o brusquense pagou 1,36% a menos pelo alimento. Mas a maior retração ficou por conta do café. O preço pago foi 7,27% menor que no mês anterior, seguido pela manteiga, com queda de 4,27%, e o açúcar com, – 2,44%. O óleo se manteve estável.

O valor da cesta básica representa 48,02% do salário mínimo líquido do brusquense. O trabalhador com rendimento equivalente a um salário mínimo necessitou, em março, cumprir uma jornada de 97 horas e 12 minutos para adquirir os bens alimentícios básicos. No ranking nacional, Brusque ficou na nona posição, a frente de capitais como Curitiba, Fortaleza e Salvador. Florianópolis, a praça mais próxima pesquisada, teve queda de 2,25% no preço dos alimentos e ficou na oitava colocação.

Apesar da alta, essa foi a menor variação do ano. Em janeiro, o custo final teve aumento de 6,69% e em fevereiro, 1,51%. Segundo o Dieese, a variação dos preços dos itens desonerados pelo governo federal em meados de março (como carne, manteiga, café, açúcar e óleo) pode ter contribuído para reduzir o aumento. 

A pesquisa foi realizada nos supermercados Archer (quatro filiais), O Barateiro (duas filiais), Carol (uma filial) e Bistek; e nas panificadoras Wegner e Sassipan.
Nacional
As maiores altas foram apuradas em Vitória (6,01%), Manaus (4,55%) e Salvador (4,08%). A diminuição de preços ocorreu em duas localidades, Florianópolis (queda de 2,25%) e Natal (-1,42%). São Paulo teve a cesta mais cara do país, custando R$ 336,26. Os preços mais baixos foram encontrados em Aracaju (R$ 245,94), João Pessoa (R$ 274,64) e Campo Grande (R$ 276,44). De acordo com o Dieese, o salário mínimo necessário no Brasil deveria ser de R$ 2.824,92, ou seja, 4,17 vezes o mínimo em vigor, de R$ 678,00.
> Confira pesquisa de preços dos produtos da cesta básica na edição do Jornal Município Dia a Dia desta terça-feira, 8 de abril.
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