Chapolin: ele salva o dia de muita gente com suas entregas
Nesta quarta-feira, 14, conheça a história de Gilmar, o motoboy que ama o que que faz
Ele voltou a circular pelas ruas de Brusque com seu uniforme encarnado em janeiro. E fica difícil não notar ele por aí. Camisa vermelha, coração amarelo estampado no peito e as anteninhas adaptadas ao boné.
Adivinhou quem é? Suspeitou desde o princípio?
O Chapolin está andando pelas ruas da cidade sim.
Duvido que nesses quase trinta anos em que o SBT reprisa à exaustão a série da Televisa, você não tenha visto pelo menos um episódio. Houve uma fase aborrecente em que eu achava ridícula aquela repetição. Hoje entendo a insistência do Silvio Santos com a série.
Entendo quando vejo meu pai, 51 anos, e meu irmão, 7 anos, assistindo juntos as trapalhadas do herói mais improvável desse mundo. Devo ter visto esse discurso por aí, mas é fato que o humor criado por Roberto Bolaños é universal. Ele construiu um tipo raro de graça, que é inocente, não tem idade e que faz rir mesmo que se vejam várias vezes o mesmo episódio.
O Chapolin de Brusque não fica fazendo confusões por aí. Só que ele tem uma coisa que muita gente já perdeu. Poderia dizer que é simpatia, que é educação. Mas acho que a palavra certa é sinceridade. Ele não deixa passar batido quando cruza o olhar com o outro. É um ‘Oi! Tudo bem?’ de verdade, não de hábito costume obrigação.
Foi assim comigo. Lembro que conhecia aquela figura dos tempos em que me remoía de raiva por passar horas de pé na fila do Bradesco. Mas quando eu ia ao banco com meu bolinho de boletos, ele não se vestia de vermelho. Era só alguém peculiar na fila. Difícil era entender como ele conseguia não estar P da vida com aquela enrolação.
Hoje entendi alguns motivos do Chapolim.
Se quiser entender também, leia a editoria “Anônimos” do Município Dia a Dia desta quarta-feira, 14. Sigam-me os bons!