Ciretran de Brusque passa a contar com módulo que detecta adulteração na quilometragem em veículos

Ato é considerado crime de estelionato, punível com pena de um a cinco anos

Ciretran de Brusque passa a contar com módulo que detecta adulteração na quilometragem em veículos

Ato é considerado crime de estelionato, punível com pena de um a cinco anos

A Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Brusque já conta com o módulo de validação de quilometragem ativado. Isso significa que o velho jeitinho de “voltar a quilometragem” do veículo para vendê-lo dever ter sua incidência reduzida.

O módulo funciona como uma verificação da quilometragem que marca no painel do carro, moto ou caminhão para atestar se é verdadeira. Ele compara o histórico de rodagem das vistorias com o que está no hodômetro.

Veja também:
Formadas por voluntários, brigadas de incêndio das empresas auxiliam trabalho dos Bombeiros de Brusque

Motociclista fica ferido após cair em buraco, na rua São Pedro

Audiência pública esclarece possibilidade de fusão de pequenos municípios catarinenses

Em caso de divergência entre o que consta no painel e o histórico de vistorias, o módulo automaticamente indica adulteração e o laudo consta como reprovado.

Após a reprovação, a Ciretran de Brusque encaminhará a documentação à Delegacia de Polícia Civil, a fim de que se apure a responsabilidade criminal do fato.

De acordo com o delegado regional de Polícia Civil, Fernando de Faveri, adulterar a quilometragem do veículo para revendê-lo é considerado ilegal perante a legislação brasileira.

A pessoa que for pega ao cometer este crime responde por estelionato, cuja pena vai de um a cinco anos de reclusão. Já no caso de um estabelecimento comercial, o crime é contra as relações de consumo e sua pena vai de dois a cinco anos.

Veja também:
Ouvidoria da Câmara de Brusque recebeu menos de 40 manifestações em 2018

Procurando imóveis? Encontre milhares de opções em Brusque e região

Cinco famílias são multadas por transportar crianças sem cadeirinha em Blumenau

Faveri avalia que “se trata de um grande avanço na moralização das negociações do ramo”.

O delegado regional diz que esse tipo de ocorrência era difícil de ser flagrada, o que também prejudica a punição dos culpados. Ele avalia que com o módulo e o envio automático do laudo reprovado ficará mais comum o registro deste tipo de ocorrência.

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo