Clientes invadem empresa de Brusque para cobrar serviço não entregue

Reclamação é que empresa do ramo de energia solar não cumpriu contratos

Clientes invadem empresa de Brusque para cobrar serviço não entregue

Reclamação é que empresa do ramo de energia solar não cumpriu contratos

Empresa do ramo de energia solar localizada na rua Guilherme Wegner, em Brusque, a Rakia foi invadida por clientes na manhã da segunda-feira, 2. Segundo a Polícia Militar, os clientes, que vieram do norte do país, entraram no local para realizar cobranças sobre mercadorias não entregues no prazo estabelecido pela empresa.

Invasão

Eles alegaram que o valor do acordo comercial girava em torno de R$ 1 milhão e que o prazo de entrega estava marcado para o final do ano de 2020. Como a mercadoria não foi entregue, os clientes decidiram vir até Brusque para realizar a cobrança pessoalmente. Eles entraram pelo portão dos fundos do estabelecimento, e após entrarem, trancaram o portão. Depois partiram para o interior do estabelecimento, onde encurralaram alguns funcionários e proprietários da empresa.

De acordo com o tenente-coronel e comandante da PM de Brusque, Otavio Manoel Ferreira Filho, uma funcionária da empresa é esposa de um policial militar de Brusque. Ela teria feito uma ligação para o marido fazendo a denúncia do ocorrido.

“O primeiro a chegar foi ele, o marido. Ele estava à paisana mas foi direto para o local para ajudar na situação. Ao chegar no estabelecimento, tentou ter o controle da situação e aguardou a chegada de um reforço policial”, informou.

solar
Divulgação

Situação controlada

Minutos depois chegaram os policiais fardados que estavam atuando no horário e a situação foi controlada. “Houve um desacordo comercial. Uma situação onde o produto não foi entregue e o cliente se viu no direito de cobrar”, afirmou Ferreira. O tenente-coronel ainda destacou que não houve agressão física nas discussões, apenas agressões e discussões verbais.

Os envolvidos foram levados para a Delegacia de Polícias Civil. Lá foram lavrados os boletins de ocorrência e os procedimentos cabíveis foram tomados.

O jornal O Município entrou em contato com a Rakia para obter a versão por parte da empresa. A companhia informou que uma nota de esclarecimento será fornecida no final da tarde desta quarta-feira, 3.


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