Com o fim da ADR, distribuição de medicamentos para pacientes de Brusque ainda é incerta

Intenção é que os remédios sejam distribuídos pela Secretaria de Saúde; prefeitura aguarda definição em Florianópolis

Com o fim da ADR, distribuição de medicamentos para pacientes de Brusque ainda é incerta

Intenção é que os remédios sejam distribuídos pela Secretaria de Saúde; prefeitura aguarda definição em Florianópolis

Ainda não há uma definição sobre como será feita a distribuição dos medicamentos judiciais para os pacientes de Brusque a partir do próximo mês.

Com a desativação da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Brusque e a incorporação dos serviços à ADR de Blumenau, os cerca de 350 pacientes que têm direito a medicamentos fornecidos pelo estado, em tese, precisarão buscá-los na sede da agência, em Blumenau, a partir de abril.

Para que isso não aconteça, o gerente de saúde de Blumenau, Erenésio Olavio Welter, e o secretário de Saúde de Brusque, Humberto Fornari, tentam buscar uma solução para o problema.

“Ainda não sei a forma que vamos viabilizar, mas vai ter que ser feita em Brusque a distribuição. O usuário não vai vir até Blumenau pegar”, afirma Welter.

A ideia da ADR de Blumenau é que os medicamentos sejam distribuídos pela prefeitura via Secretaria de Saúde, assim como foi feito durante anos, antes da existência das ADRs. “A distribuição dos medicamentos judiciais já era feita pela Secretaria de Saúde, depois que foi criada a ADR é que começou a ser entregue neste sistema”.

O secretário de Saúde de Brusque afirma que até agora foi realizado um encontro com o gerente de saúde de Blumenau para discutir o assunto, mas que nada foi definido.

Humberto Fornari destaca que na semana passada esteve em Florianópolis junto com o vice-prefeito Ari Vequi para tratar sobre o assunto com o Secretário de Estado de Saúde, Acélio Casagrande.

De acordo com ele, foi solicitado para que pelo menos a farmácia da ADR permanecesse em Brusque para facilitar a distribuição dos medicamentos.

“Fizemos essa solicitação e estamos no aguardo de um posicionamento. São mais de 300 pacientes e não tem como todo mundo se deslocar para buscar a medicação”.

Fornari acredita que se o posicionamento for favorável à permanência da farmácia em Brusque, a estrutura ficaria sob a responsabilidade da secretaria. Para isso, ele diz que a pasta teria que se adequar.

“Com as devidas organizações, sim, nós precisamos absorver esse serviço, mas precisamos também de um direcionamento da Secretaria de Estado da Saúde. Não adianta fazermos um movimento aqui e a secretaria decidir por outra coisa”.

Até o fim deste mês, os serviços da gerência de saúde permanecem em Brusque. A partir de abril, não há uma definição. “Estamos recomendando que os pacientes nos liguem para saberem informações. Caso não estejamos mais aqui, já passamos o número de Blumenau, onde podem conseguir mais informações. Para nós, funcionários, é uma incerteza ainda”, diz uma servidora que preferiu não se identificar.

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