Com redutores de velocidade e radares móveis, número de acidentes cai na rodovia Antônio Heil
Polícia Militar Rodoviária avalia que duplicação diminui risco de colisões frontais
Com redutores de velocidade e radares móveis, número de acidentes cai na rodovia Antônio Heil
Polícia Militar Rodoviária avalia que duplicação diminui risco de colisões frontais
- 01/06/2018
- 5:13
O número e a gravidade dos acidentes na rodovia Antônio Heil (SC-486) caiu na comparação entre primeiros meses de 2018 e 2017. A instalação de redutores de velocidade e o aumento na fiscalização da velocidade são indicados pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv) como fatores importantes no resultado.
Entre janeiro e 6 de maio de 2017 foram registradas 25 acidentes com vítima no trecho entre Brusque e Itajaí. Destes, 29 pessoas ficaram feridas e três morreram. Já no mesmo período de 2018, o número de ocorrências com vítimas caiu para 13 e houve um óbito.
Na avaliação do comandante da 2º Grupo de Polícia Rodoviária Estadual, sargento Marcelo Vieria Ramos, as mudanças estruturais e ações preventivas têm sido importantes para a redução do número e gravidade dos acidentes registrados na rodovia.
Para o sargento, com a duplicação de boa parte da rodovia, os risco de colisões frontais reduziram de forma considerável. Este tipo de acidente costuma ser comum em estradas de pista simples, quando não há divisores entre as faixas.
Atenção à velocidade
Não há um relatório específico sobre as ações de controle de velocidade na rodovia. No entanto, cerca de 18 pontos de fiscalização são mantidos pela PMRv.
Todos foram identificados durante um estudo técnico feito neste ano. O número pode mudar com o andamento e liberação de novos trechos da obra. Com a conclusão também é prevista a revisão dos limites de velocidade permitidos para o trecho.
Entre as infrações mais comuns relacionadas aos acidentes de trânsito estão o excesso de velocidade e as ultrapassagens indevidas. Casos de embriaguez ao volante, falta do uso de segurança ou de cadeirinhas para crianças ou de capacete adequado para motociclistas também são comuns. Além dos pontos, ele indica a falta de atenção dos condutores como uma causa recorrente de acidentes. Neste contexto, o uso do celular ao volante é recorrente.
Vieira destaca o contato com a comunidade na tentativa de encontrar soluções para o excesso de velocidade na rodovia. Trechos com características urbanas, como o quilômetro 23, em Brusque, ou o 3,8, próximo a uma escola de Itajaí, ganharam redutores de velocidade e têm prioridade no uso de radares móveis.
Próximo aos pontos, também foram feitas sinalizações específicas, com limites de velocidade mais baixos que o restante da rodovia.
Enquanto em Brusque o trecho do bairro Limoeiro possui um fluxo de trânsito urbano e movimentação comercial, a tendência é que 1,3 mil estudantes precisem acessar a escola itajaiense. Nela, a mureta que separa as pistas recebeu uma abertura e foi demarcada uma faixa de segurança. O ponto também recebeu um semáforo.