Competição de Gaiola Cross incentiva e reúne amizades na Fenajeep

Evento tem 100 veículos do tipo participando das provas

Competição de Gaiola Cross incentiva e reúne amizades na Fenajeep

Evento tem 100 veículos do tipo participando das provas

Dentro do automobilismo off-road, o Gaiola Cross é uma das modalidades mais acessíveis aos iniciantes, pelos custos reduzidos de entrada, preparação e consertos. Na Fenajeep, as competições deste tipo de veículo ajudam a fortalecer antigas amizades e a construir novas. Conforme informações da comissão organizadora, chega a 100 o número de gaiolas em competições.

João Santiago e Fernando Jorge Farias, o Cheiro, vieram de Florianópolis para a Fenajeep, levando o Gaiola Cross a sério nos últimos dois anos. Os resultados têm sido bons. Na manhã deste sábado, 21, quando conversaram com O Município, estavam vivos na briga por vagas na final. “Estamos no meio de um pessoal que anda há mais de 10 anos. Estamos acompanhando eles já”, comenta Santiago.

“Estamos em constante evolução, tanto na pilotagem, quando a gente compara com desempenhos antigos, e o equipamento também tem que evoluir. Festa muito legal, fazemos amizades que só vemos aqui. Esperamos muitos meses pela corrida, para ver as pessoas, os amigos”, afirma Cheiro.

Arthur de Souza acompanha os amigos e faz parte da equipe. “Aquela moral de cima da arquibancada também sempre ajuda”, comenta. É amigo de longa data de Cheiro, mas é a primeira vez que acampa na Fenajeep.

Emilly Scheis, de 17 anos, já corre na Fenajeep há três, por influência da família. Possui todo um histórico familiar que faz do Gaiola Cross muito mais que um hobby, mas laços fortalecidos.

“Gosto muito de correr. Meu pai corre desde que eu tinha 5 aninhos, quando a gente entrou nesse mundo. Vimos meu tio correr, meu pai gostou muito, comprou uma gaiola e sempre me incentivou, sempre foi uma energia muito forte.”

Emilly Fenajeep
Emilly tem laços fortes com o Gaiola Cross | Foto: João Vítor Roberge/O Município

Nas pistas, a adrenalina fala alto. “Dá um pouco de medo, mas você está preso no cinto, não consegue nem virar para o lado, então fica mais tranquilo. É uma emoção muito forte, algo muito significativo fazer o que mais gosto”, comenta a piloto de Blumenau, que compete na categoria Turbo.

Valério Pozzi Neto é de Guabiruba e está há 15 anos no off-road. Na Fenajeep, participa desde 2011. No momento em que conversou com O Município, era líder da categoria turbo.

“Comecei ainda guri, com 14, 15 anos. Foi influência do meu pai. Começamos a disputar campeonatos, e hoje temos uma equipe que nos acompanha por tudo”, explica.

Valério Pozzi Neto está há anos na modalidade | Foto: João Vítor Roberge/O Município

Classificação

O circuito da Fenajeep tem duas pistas: a interna e a externa. Cada piloto soma os melhores tempos obtidos em cada uma das pistas. Os pilotos com as 10 menores somas passam à final e têm oportunidade de baixar seus tempos com uma volta extra em cada pista. A competição conta pontos não apenas para a Fenajeep, mas também para os campeonatos estadual e brasileiro da modalidade.

Fenajeep gaiola
João Vítor Roberge/O Município

As categorias Gaiola Cross

Aspirado 4×2– Veículos com tração 4×2, sendo motores automotivos, com
qualquer refrigeração e limitados ao máximo de 4 cilindros. É proibido o uso
de superalimentação.

Turbo 4×2– Veículos com tração 4×2, sendo motores automotivos, com qualquer
refrigeração e limitados ao máximo de 4 cilindros e com uso obrigatório de
superalimentação (turbo, óxido nitroso ou blower).

Fenajeep
Emilly com a equipe após uma volta | João Vítor Roberge/O Município

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Como surgiu e o que restou da primeira usina elétrica da região, criada em 1913 em Guabiruba:


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