Padre Léo hoje é conhecido por conceder graças àqueles que rezam pedindo sua intercessão. Como parte do processo de beatificação, é preciso reunir testemunhos das graças e milagres alcançados.

Selecionamos alguns dos relatos enviados à equipe que cuida dos trâmites, que chegam de todo o Brasil.

Encontro salvador

O presidente da Comunidade Bethânia, Padre Vicente, relata o milagre concedido a um casal de Santa Catarina. Jorge e Alessandra haviam perdido a casa e os filhos deles, tornaram-se andarilhos e estavam decididos a cometer suicídio.

O casal caminhava às margens da rodovia em Palhoça, na Grande Florianópolis, quando um senhor passou por eles e disse “olha, eu sei o que vocês estão querendo fazer, não façam isso. Tem jeito, vocês podem dar outro rumo na vida de vocês. Procurem Bethânia e lá vocês encontrarão ajuda”.

O senhor, que não se identificou, seguiu seu caminho e deixou o casal pensativo. Como eles não tinham mais o que perder, decidiram procurar ajuda. Ao chegarem em uma casa religiosa, perguntaram a freiras sobre “Bethânia”, como haviam sido orientados. As irmãs acharam que o casal estava falando de uma freira, até que uma delas pensou que eles poderiam se referir à comunidade e foram levados até lá.

Quando chegaram à Comunidade Bethânia, em São João Batista, receberam todo atendimento e foram destinados à casa Maria – espaço para casais. Na parede havia um quadro com a imagem do Padre Léo, e eles afirmaram que aquele era o senhor que havia indicado a comunidade.

“Quem é esse senhor aí? Foi ele quem pediu para gente vir pra cá, que era para procurarmos Bethânia. Eu quero conhecer ele pra falar que a gente conseguiu achar, que a gente veio. Nesse momento a consagrada falou ‘olha meu querido, esse é o Padre Léo, ele já faleceu há sete anos’”, relembra Padre Vicente.

Segundo ele, o casal ficou perplexo com o que havia acontecido. Eles afirmaram a todos na casa que nunca tinham ouvido sobre Padre Léo, não conheciam sua história, nem a comunidade.

“Eles têm essa convicção interior que foi o Padre Léo que trouxe eles e foi muito bonito. Isso serviu de estímulo para que eles ficassem e se recuperassem. Hoje eles recuperaram a casa, a família, o trabalho e os filhos que estavam para adoção”, conta. “Pra nós é bastante comovente”, finaliza.

São João Batista (SC) – 2014


Desacreditada pela medicina

O Padre Marcelo Feltri Ribeiro, de Tupã, interior de São Paulo, relatou o milagre que ocorreu em março deste ano. Segundo ele, uma mulher que frequenta a Paróquia São José Operário foi avisada pelos médicos que suas chances de vida eram mínimas devido a complicações após o parto de sua filha.

Padre Marcelo decidiu rezar pela moça e pediu a Padre Léo que a curasse. “O fígado dela estava como que dissolvido, eu dei a unção dos enfermos a ela e pedi a intercessão do Padre Léo”, revela.

O vigário paroquial, que tem o Padre Léo como modelo, afirma que o milagre aconteceu em pouco tempo e nem mesmo a medicina conseguiu explicar o feito. “O próprio médico disse que não tem explicação o que ocorreu com ela”, afirma. Hoje ela está saudável e cuidando da filha que tem cerca de quatro meses.

Tupã (SP) – 2018


Milagre da vida

Quem relata o milagre que salvou a vida do pequeno Davi é a tia, Angélica Montanari dos Santos. O fato aconteceu em janeiro de 2017 em Astorga, no Paraná.

Segundo ela, Aline Montanari, sua irmã, teve uma gestação difícil devido à trombofilia. Mesmo tomando injeções diárias para controlar a patologia e conseguir levar a gestação adiante, durante um ultrassom realizado em janeiro, o médico descobriu que o bebê corria risco de morte e foi necessário realizar uma cesária de urgência.

No hospital de Astorga, onde ela estava internada, não existia UTI neonatal e por isso Aline foi transferida para o Hospital Santa Rita, em Maringá, a 49 km da cidade. Anos antes, a mulher já havia perdido outra filha quando estava com oito meses e meio de gestação.

Angélica não pôde ir ao hospital e ficou em casa rezando o terço e pedindo a bênção ao Padre Léo. Minutos depois a irmã recebeu a ligação de que Aline estava no centro cirúrgico. O pequeno Davi veio ao mundo prematuro e ficou na UTI.

No dia seguinte ao nascimento, Angélica foi visitar a irmã e o sobrinho. Apesar de não poder entrar na UTI, ficou no corredor do hospital rezando com uma lembrança do Padre Léo que ela recebeu da Canção Nova. No papel plastificado, que é mantido embaixo dos pés da imagem de Nossa Senhora de Fátima, contém os dizeres: “Um homem segundo o coração de Jesus”.

“Nos dias seguintes, ao poder contemplar o milagre da vida e recuperação do Davi no hospital, sempre tinha a lembrancinha no bolso”, relata Angélica. “Graças a Deus e à intercessão de Maria e do Padre Léo, hoje o Davi já está com quase 9 meses e é muito esperto”, conta em relato enviado por e-mail.

Astorga (PR) – 2017

Batizado do Davi com os familiares / Foto: Arquivo pessoal

Cura espiritual e física

Katia Aparecida Cabrera, 55 anos, moradora de Serrana, em São Paulo, foi abençoada por Padre Léo duas vezes. Ela relata que em 2011, quando seu tio faleceu, teve que ajudar a retirar o caixão do carro funerário. Ela sempre teve medo de caixões e funerárias, mas naquele momento, ninguém poderia ajudar.

Katia lembrou da pregação “Ele tem cuidado de nós”, em que Padre Léo falava sobre a morte de seu pai e de quando teve que carregar o caixão. Na mensagem, ele afirmava que o caixão não estava pesado, pois Deus carregava seu pai.

Agarrada as palavras do padre, quando Katia segurou a alça do caixão, teve a mesma sensação de leveza. “Assim Padre Léo começou a fazer parta da minha vida”.

Em 2015, Katia foi diagnosticada com mieloma múltiplo, um câncer na medula. Depois de vários exames e biópsias, veio a confirmação de que 90% das células eram malignas.

Katia, que já assistia as pregações do Padre Léo todas as segundas-feiras, buscou novamente força nas palavras do sacerdote. Durante um ano e meio de tratamento e quimioterapia, ela continuou assistindo as pregações, dando prioridade àquelas que falavam sobre cura.

Além de ter que lidar com o tratamento, Katia chegava em casa e tinha que cuidar da farmácia da qual é proprietária. Muitos clientes demonstravam preocupação, mas ela continuou firme.

Katia explica que durante as quimioterapias, era preciso recuperar 60% da medula, mas tudo que seu corpo conseguiu alcançar foi apenas 20%. Era necessário fazer o transplante, mesmo com poucas células no corpo. A cirurgia ocorreu em 25 de novembro de 2016.

“Pedi para que ele (Padre Léo) me ajudasse, porque meu organismo não respondia às quimioterapias. Pedi a Deus que tudo desse certo, que Nossa Senhora me carregasse no colo e pedi a intercessão do Padre Léo. Não senti nada no transplante, não vomitei, não tive fraqueza, nem enjoo. Parece que eu internei para tomar soro”, relata.

O médico oncologista que cuidou de Katia afirmou que ela é um caso que surpreende a medicina. “Agora estou curada, não tenho nenhum vestígio da doença. Luto sozinha para manter minha vida, saúde e a minha farmácia”.

Serrana (SP) – 2017


Superação dos limites

Clesi Barbosa viu o milagre acontecer com seu filho graças a intercessão do Padre Léo. Devido a problemas com o ex-marido, optou por morar em São Paulo, deixando os filhos com o pai no Paraná.

Em 14 de novembro de 2015, Alisson Fernando sofreu um acidente de moto. Nesse mesmo dia, ela passou o sábado inteiro com o coração apertado. Acendeu algumas velas e rezou pelos filhos. A ligação da filha informando sobre o acidente do irmão não demorou a chegar. Ela ligou no hospital que estava atendendo Alisson e pediu informações sobre o caso. “Meu filho teve traumatismo craniano, hemorragia pela boca, nariz, ouvido e paralisia facial do lado direito, fora os ferimentos da queda”, lembra.

Aflita, ela foi para o Paraná acompanhar de perto a situação do filho. Quando chegou no hospital, foi confrontada pelo ex-marido, que alegou que ela não tinha direito de estar ali. Depois de esperar por horas, quando Clesi entrou na UTI e viu a situação em que o filho se encontrava, ela intensificou suas orações clamando pela intercessão do Padre Léo.

Segundo os médicos, Alisson estava em coma e não havia nenhuma garantia de vida. “Eu nunca duvidei, pedia a Deus o milagre para meu filho. Eu falava ao Padre Leo: ‘mesmo que meu filho não queira ficar perto de mim, mas que viva para honra e glória de Deus’.”

Depois disso, Clesi passou a dormir abraçada com a imagem de Nossa Senhora Aparecida enquanto orava para Padre Léo pelo milagre da vida. No dia seguinte, ela recebeu a ligação de que o filho havia saído do coma.

“Como ele não me via há anos, fiz como o Espírito Santo me inspirou. Abaixei e disse: Alisson Fernando, é a mãe. A mãe veio te cuidar, a mãe pode ficar te cuidando? Ele fez sim com a cabeça”, relembra.

O rapaz não podia falar, andar, usava fraldas e era alimentado por sonda. Dois médicos informaram a Clesi que era melhor não criar esperanças pois as chances do rapaz ter uma vida normal novamente eram muito pequenas.

“Para medicina meu filho ficaria vegetando em cima de uma cama. Eu disse para os médicos fazerem a parte deles, que Deus faria a dele.”

Depois de muitas orações, Alisson conseguiu se recuperar aos poucos. A mãe teve que ensiná-lo novamente a falar e andar. Ela explicou ao filho o milagre que Padre Léo havia feito e pediu que ele fosse com ela até o Santuário Nacional de Aparecida para agradecer pela intercessão. No primeiro momento, ele não quis.

Por morarem em estado diferentes, ela e o filho mantiveram contato por aplicativos de mensagem. Até que em um dia ela recebeu uma foto do filho no santuário, afirmando que estava pagando a promessa da mãe. Desde então, Clesi afirma que Padre Léo tem cuidado dela e de toda sua família.

São Paulo (SP) – 2017


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