Confira setores que mais reduziram e mais aumentaram em arrecadação de impostos em 2021 em Brusque

Levantamento da Secretaria da Fazenda mostra as diferenças na arrecadação entre 2020 e este ano

Confira setores que mais reduziram e mais aumentaram em arrecadação de impostos em 2021 em Brusque

Levantamento da Secretaria da Fazenda mostra as diferenças na arrecadação entre 2020 e este ano

Levantamento realizado pela Secretaria da Fazenda de Brusque mostra os cinco setores que mais reduziram e mais aumentaram a arrecadação dentro do segmento de serviços do município durante a pandemia da Covid-19. Os dados levam em consideração a arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS) em 2020 e 2021 e a diferença entre um ano e outro, no período de março a outubro.

De acordo com a Secretaria da Fazenda, o setor que apresentou maior queda na arrecadação do imposto de 2020 para 2021 foi o de agenciamento, corretagem e câmbio. De março a outubro de 2020, a Prefeitura de Brusque teve uma arrecadação de cerca de R$ 2,5 milhões provenientes destes serviços.

Já em 2021, a arrecadação de março até outubro foi de R$ 314,5 mil. Isso representa uma diferença de R$ 2,2 milhões. Ou seja, uma queda de 87,6% de um ano para o outro.

Outro setor muito impactado em Brusque foi o da construção civil. De acordo com a Secretaria da Fazenda, o setor arrecadou quase R$ 8 milhões de ISS até outubro de 2020. Já em 2021, esse número caiu para R$ 6,1 milhões. Uma queda de 22%. Em números absolutos: R$ 1,8 milhão.

A franquia (franchising) é o terceiro mais impactado neste ano. Em 2020, a arrecadação foi de R$ 466 mil, de acordo com a Prefeitura de Brusque. Neste ano, entretanto, a arrecadação de ISS do setor caiu para R$ 105,4 mil. Uma diferença de R$ 360,6 mil de um ano para o outro. Portanto, é uma queda de 77,4%.

O setor de terceirizados também teve uma queda significativa na arrecadação do imposto de um ano para o outro. Em 2020, o segmento arrecadou R$ 750,7 mil. Neste ano, até outubro, a arrecadação foi de R$ 509,2 mil, uma queda de 32,2%.

O quinto setor que apresentou a maior redução de arrecadação, de acordo com a Secretaria da Fazenda, foi o técnico em edificações, eletrônica e mecânica. Em 2020, o setor em Brusque representou uma arrecadação de R$ 451,7 mil para a prefeitura. Já em 2021, esse valor caiu para R$ 342,4 mil. Uma redução de 24,2%.

Setores em alta

Por outro lado, o levantamento também aponta os cinco setores que mais aumentaram a arrecadação do ISS em 2021, segundo a Secretaria da Fazenda. Neste sentido, o que mais cresceu na arrecadação do imposto em Brusque foi o de serviços bancários.

Em 2020, o segmento arrecadou R$ 1,8 milhão. Já neste ano, a arrecadação pulou para R$ 3,7 milhões. Um crescimento de 102,5% de um ano para o outro.

Os serviços relacionados a estabelecimentos de saúde também cresceram na arrecadação do ISS em 2021, em comparação com o ano anterior. Até outubro, o setor repassou à prefeitura R$ 2,8 milhões, ou seja, 27,4% a mais do que no mesmo período de 2020.

Os serviços automotivos também apresentaram crescimento na arrecadação do imposto em 2021. O serviço saiu de R$ 1,3 milhão arrecadados até outubro de 2020, para R$ 1,9 milhão no mesmo período em 2021.

Em sequência, a coleta e tratamento de lixo repassou à prefeitura até outubro de 2020, R$ 1,6 milhão em ISS. Em 2021, este número passou para R$ 2 milhões.

Por fim, o serviço de vendas arrecadou R$ 1,3 milhão em 2020, e 27,3% a mais neste ano: R$ 1,7 milhão.

Mudanças

Em 2020, no mesmo levantamento da Secretaria da Fazenda, se destacou a construção civil entre os setores que mais apresentaram aumento na arrecadação do ISS. O setor foi o que mais cresceu na arrecadação do imposto em Brusque naquele ano. Em 2019, o segmento arrecadou R$ 3,1 milhões. Já em 2020, a arrecadação pulou para quase R$ 8 milhões. Contudo, em 2021, está entre os que mais reduziram a arrecadação.

Segundo o diretor-geral de Tributação da Secretaria da Fazenda, Guilherme Ouriques, há a percepção de um esfriamento do setor, que estava extremamente acelerado e já dá sinais de exaustão. “Motivado, principalmente por fatores externos, como preço dos insumos, alta do dólar”, explica.

Outro destaque é o setor de serviços relacionados ao cinema, que em 2020 foi o que apresentou maior queda na arrecadação do imposto de 2019 para 2020. Neste ano, arrecadou cerca de R$ 45 mil, um aumento de 25,9%.

“Existe também a retomada de algumas atividades que haviam sido extremamente afetadas durante a pandemia, especialmente cinemas e também transportes municipais”, completa.


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