Com o objetivo de construir uma cidade planejada para o futuro, a Prefeitura de Brusque desenvolve um projeto com inúmeras obras e ações para a cidade manter o desenvolvimento e crescimento.

Intitulado como Brusque 2030, o projeto traz diversas ações para serem aplicadas nos próximos nove anos. Para desenvolver o planejamento, os objetivos foram divididos em cinco grandes eixos.

Sendo assim, os eixos são Brusque Mais Humana, Brusque inovadora e do Empreendedorismo, Brusque Sustentável, Brusque da Mobilidade e da Segurança e Brusque Transparente e Eficiente. Os eixos contemplarão 12 áreas existentes como saúde, educação, turismo, infraestrutura, desenvolvimento econômico, cultura, esporte, entre outros.

Segundo o secretário de Fazenda e Gestão Estratégica de Brusque, William Molina, as áreas definem mais de 120 projetos finalísticos – que vão gerar ações para construção de cada uma das propostas. “No total, nós levantamos 47 indicadores capazes de mensurar os avanços que teremos em cada uma das áreas”.

De acordo com ele, o projeto foi apresentado para a Associação Empresarial de Brusque (Acibr), Conselho de Entidades e Câmara de Vereadores de Brusque com presença do público. O documento ainda não foi finalizado e pode passar por alterações, conforme as demandas forem apresentadas pela sociedade.

O secretário explica que o projeto contempla propostas que a prefeitura recebeu da comunidade, além de outros políticos. “Houve algumas propostas de outros candidatos que vimos que era interessante, como a questão da mobilidade, pois isso vem a somar e melhorar nosso trabalho”.

Planos estratégicos

Para realizar o planejamento, a prefeitura realizou uma parceria com o Centro de Liderança Pública (CLP), que utiliza dados do Ranking de Competitividade dos Municípios de 2020.

“O Brusque 2030 é um planejamento que estamos elaborando para nossa cidade, mas muito mais executivo do que estratégico”, explica. Segundo ele, os planejamentos estratégicos foram feitos no governo anterior, do ex-prefeito Jonas Paegle. São eles o Plano de Desenvolvimento do Município (Pedem), Plano Estratégico da Gestão Municipal (Pegem), e o Plano Municipal de Turismo.

“Esses planos são muito mais estratégicos, ou seja, ele faz uma definição dos caminhos que nós temos que seguir, mas não especificam quais são as metas e objetivos que nós temos de forma a alcançar”, pontua.

De acordo com o secretário, o planejamento traça metas palpáveis que serão medidas por indicadores para cada área. Cada meta tem seus objetivos elencados no projeto.

“O plano congrega as principais estratégias do poder Executivo em um único documento. Ele é um plano intersetorial, pois envolve todas as secretarias, fundações e autarquias do município com um único objetivo que é deixar uma proposta de uma cidade com maior qualidade de vida, com capacidade de desenvolvimento econômico para gerar emprego e renda e, consequentemente, ter uma cidade segura”.

O secretário afirma que a população passa por um momento difícil devido à pandemia e a questão econômica, mas destaca que é necessário traçar planos de desenvolvimento a curto, médio e longo prazo.

“Se não soubermos para onde queremos ir, que é através do planejamento estratégico onde definimos isso, nós não teremos capacidade de desenvolver a cidade. Temos isso bem definido no Pedem, mas para alcançar isso, nós temos que traçar metas”.

Recursos

O secretário afirma que os valores que constam no projeto são uma perspectiva após levantamento realizado pela Secretaria de Infraestrutura Estratégica. Sendo assim, para executar todo o projeto a prefeitura precisará de R$ 250 milhões.

Molina explica que a administração municipal tem R$ 60 milhões garantidos seja por recursos próprios, ou que já foram liberados pela Caixa Econômica Federal.

“Precisamos buscar durante esses dez anos R$ 190 milhões que seriam de captação em fonte de financiamento externo. Poderíamos trabalhar com a própria Caixa, Bird, BRDE, Fonplata e Banco do Brasil”, diz.

Segundo ele, a administração deve procurar os melhores empréstimos para ver as melhores condições. Molina explica que a prefeitura trabalha com a projeção de 50% da capacidade total de endividamento do município.

“Estamos trabalhando com o pé no chão, com a margem de certeza de que conseguiremos pagar muito grande”.

Ele ainda ressalta que Brusque é enquadrada na categoria A+, como melhor pagador de empréstimos em relação aos demais municípios.

“Nós estamos com as contas em dia, nossos financiamentos são pagos, mesmo diante da pandemia, nós mantivemos um controle absoluto sobre a questão da folha de pagamento e despesas do custeio geral da prefeitura. Isso nos garante uma posição dos órgãos fomentadores”.

Molina diz que essa será a maior quantidade de obras de investimento da cidade. A intenção da prefeitura é finalizar o projeto no final de agosto.

Foto: Bruno de Almeida/Especial


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