Conselheira é agredida durante reunião do Comusa sobre UBS do Centro de Brusque; presidente se manifesta

Votação foi adiada e deve acontecer na próxima semana

Conselheira é agredida durante reunião do Comusa sobre UBS do Centro de Brusque; presidente se manifesta

Votação foi adiada e deve acontecer na próxima semana

Confusões causadas pela comunidade e uma agressão a uma conselheira adiaram a votação do Conselho Municipal de Saúde de Brusque (Comusa) sobre a aprovação do local e a liberação de recursos para a continuidade da obra da Unidade Básica de Saúde (UBS) no Loteamento Schaefer. A reunião extraordinária ocorreu na noite da quarta-feira, 16.

O presidente do Comusa, Robson Zunino, afirma que o encontro abrangia outros temas, mas que os assuntos relacionados à UBS ocuparam a maior parte do tempo da reunião. Ele afirma que tanto a comunidade presente quanto servidores públicos atrapalharam o encontro.

“Eles atrapalham com aplausos ou manifestações durante a fala de algum conselheiro. Quando acabou a discussão sobre a UBS, a maior parte das pessoas saiu da reunião e foi nesse momento que uma conselheira foi agredida por uma mulher”, explica.

O conselho havia pedido apoio à Polícia Militar, pois acreditava que, por conta da grande participação popular, poderiam haver confusões durante a reunião. Robson acredita que a conselheira agredida irá tomar ações legais.

“Não foi uma agressão somente a conselheira, mas sim ao próprio Comusa. Sabemos quem é a pessoa e que ela mora no entorno do loteamento. Em todas as reuniões sobre a UBS ela esteve presente”, diz.

A votação das pautas sobre a UBS foi adiada e, segundo Robson, deve acontecer na próxima quarta ou quinta-feira. “Havia uma possibilidade de votação, porém, como havia algumas questões relacionadas a prazo eu não quis arriscar tomarmos uma decisão precipitada”, finaliza.

Na tarde desta quinta-feira, 17, o Comusa emitiu uma nota de repúdio contra o ato. Leia o documento na íntegra:

“O Conselho Municipal de Saúde de Brusque (Comusa), vem a público manifestar o seu repúdio frente ao episódio de agressão física sofrida por uma Conselheira, representante dos usuários, na reunião ordinária do Conselho, realizada em 16 de abril de 2025.
A agressão a uma conselheira no exercício das suas atribuições legais, por uma pessoa da comunidade, é inaceitável, macula o processo democrático que envolve as decisões do Comusa e a sociedade como um todo, que ali está representada. O Comusa reitera seu total apoio e solidariedade à Conselheira que sofreu a agressão”

*Atualização (17/04 às 13h): a nota de repúdio do Comusa foi adicionada à matéria.

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