Coronavírus: PM afirma que fiscalizará comércio de Brusque com mais rigor nesta quinta-feira

Comandante da Polícia Militar diz que alguns estabelecimentos estão descumprindo o decreto estadual

Coronavírus: PM afirma que fiscalizará comércio de Brusque com mais rigor nesta quinta-feira

Comandante da Polícia Militar diz que alguns estabelecimentos estão descumprindo o decreto estadual

A Polícia Militar de Brusque informou que a partir desta quinta-feira, 9, cumprirá o decreto estadual e fiscalizará os estabelecimentos com mais rigor. Durante as rondas realizadas nesta quarta-feira, 8, a polícia emitiu 73 notificações em Brusque e Guabiruba para estabelecimentos comerciais que desrespeitaram o decreto estadual.

O comandante da Polícia Militar de Brusque, Tenente-Coronel Otávio Manoel Ferreira Filho, informou que constatou alguns estabelecimentos abertos enquanto realizava rondas na tarde desta quarta-feira. Em alguns casos ele foi até os locais para conversar com os proprietários.

Ele diz que alguns estabelecimentos acreditaram que o decreto municipal, publicado nesta terça-feira, 7, e que liberava a atuação do comércio, prevaleceria sobre o decreto estadual, que mantém a quarentena até domingo, 12. No entanto, a decisão do município foi suspensa pela Justiça na madrugada desta quarta-feira, 8.

“Nesta quinta-feira, 9, a Polícia Militar estará agindo com mais rigos nas ruas com aquele tipo de comércio que não pode estar com as suas portas abertas. Querendo ou não, quando está descumprindo o decreto, o empresário que se achou no direito de abrir a porta está burlando o sistema e as regras”, pontuou.

Ele afirma que é inaceitável as pessoas “se achem no direto de abrir o seu comércio” sem estarem autorizadas pelo decreto. Além disso, ele também diz que esses estabelecimentos estão prejudicando o concorrente que cumpre o decreto estadual e permanece fechado.

“A partir desta quinta-feira, a Polícia Militar irá sim apertar um pouco mais o cerco e irá sim ser mais rigorosa nas ações tomadas no comércio”.

Compras durante a quarentena

O comandante destaca que alguns clientes estão entrando nas lojas e fazendo compras durante a quarentena. “O comércio que até então estávamos usando o bom senso da loja de estar recebendo o seu cliente para pagar o crediário que está vencendo agora, nós estávamos até então permitindo. Como o desrespeito está muito grande, o cliente não está só entrando como fazendo compras também, e outros que não foram pagar conta estão entrando e fazendo compras”, revela.

Com isso, o comandante destaca que cliente algum poderá entrar nas lojas, mesmo que seja para pagar algum crediário ou carnê. “Para pagar contas ele será atendido na porta. Pagará do lado de fora e o caixa fará o pagamento ou levará a máquina de cartão até a porta para ele pagar. Não vamos mais permitir clientes dentro da loja que não está autorizada a funcionar”, declara.

Ferreira Filho diz que a PM também constatou que comércios que não estão autorizados a trabalharem com a venda de chocolates ou produtos do gênero “montaram uma gôndola com chocolates na porta do comércio, achando que isto vai iludir ou ludibriar a ação da Polícia Militar”.

A Polícia Militar também constatou que dois cultos religiosos foram praticados na cidade. “Tinha poucas pessoas, mas tinha um pastor, ou algo do gênero, conduzindo o culto religioso em dois locais distintos”. Ele diz que a PM também agirá com rigor em situações como estas. “É inaceitável, está proibido. O decreto é claro: qualquer tipo de aglomeração de pessoas e cultos religiosos estão proibidos”.

Quarentena permanece

O comandante acredita que a partir de segunda-feira, 13, “a realidade será outra e o comércio poderá abrir suas portas”. Ele pediu que a população tenha paciência, tranquilidade e compreensão com a situação.

Ele destacou que Brusque está com 15 casos confirmados de coronavírus. “Semana que vem, tomará que não, mas estaremos na casa dos 50, e assim vai. Se não tomarmos o devido cuidado, podemos ser a próxima vítima lá na frente”.

O comandante declarou que a Polícia Militar não gosta de proibir a população de trabalhar, mas que é necessário tendo em vista o atual decreto estadual. “A lei foi feita para todos e devemos cumpri-la”.

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