Covid-19: entidades de Brusque enfrentam dificuldades na compra de equipamentos

Acibr, Sindilojas e CDL estão em tratativas para adquirir, pelo menos, um respirador ou mais testes para a cidade

Covid-19: entidades de Brusque enfrentam dificuldades na compra de equipamentos

Acibr, Sindilojas e CDL estão em tratativas para adquirir, pelo menos, um respirador ou mais testes para a cidade

A Associação Empresarial de Brusque (Acibr), o Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas), a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e outras entidades continuam em tratativas para tentar auxiliar o município com a compra de equipamentos para o tratamento da Covid-19.

De acordo com a presidente da Acibr, Rita de Cássia Conti, as entidades estão em busca de alternativas para tentar comprar, pelo menos, um respirador, que é necessário para o tratamento de casos graves de coronavírus.

Rita ressalta que, apesar da necessidade, é preciso muita cautela na hora de fazer a compra, já que é um equipamento com alta demanda e, por isso, difícil de ser encontrado. Ela também destaca a necessidade da garantia de procedência desses equipamentos antes da aquisição.

“Estamos tendo dificuldade, porque não é uma compra simples. Estamos vendo na mídia todos os problemas, equipamentos superfaturados, e os que o Nordeste comprou da China nenhum funciona. É risco lidar com qualquer coisa na área da saúde, precisa ter toda a qualidade, procedência, ter certeza que a empresa intermediária é idônea”, diz.

A empresária diz que, por enquanto, não é possível dar uma estimativa sobre qual será a ajuda que as entidades conseguirão e nem quando.

“Não temos uma resposta para nada, estamos em tratativas, vendo qual o melhor caminho a ser tomado. Se conseguirmos um respirador, excelente, se conseguirmos testes, excelente também. O que queremos é contribuir. Gostaria de ter uma resposta em breve”.

A presidente da Acibr lembra que as entidades estão empenhadas desde o início da pandemia em auxiliar, porém, foi preciso primeiro entender melhor como funciona o sistema de saúde, o que também foi um processo demorado.

“Quando entendemos como funciona a área de saúde, houve a supervalorização de tudo, desde máscaras até os equipamentos, com a demanda grande, o processo fica mais demorado”.

Há dois meses, empresários da Acibr realizaram a doação de nove monitores cardíacos para o Hospital Azambuja.

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