Criança de 10 anos é agredida após quebrar vidro de carro no Limeira, em Brusque
Homem acusado se manifestou sobre ocorrido
Homem acusado se manifestou sobre ocorrido
Uma criança de 10 anos foi agredida por um homem após quebrar o vidro de um carro no bairro Limeira. O caso aconteceu durante a manhã de segunda-feira, 20, enquanto a criança aguardava um ônibus para voltar da escola.
O pai do menino relatou que o filho acabou indo ao local para “pegar alguma coisa, coisa de criança, ele e o colega dele, e foi para lá”. Porém, acabou quebrando o vidro de um carro que supostamente estava em uma mecânica.
“Mesmo que tivesse quebrado proposital, ele [proprietário da mecânica] não tinha esse direito de bater no meu filho. Poderia ir até a escola e pedisse para conversar com o pai dele”, pontuou o pai do garoto.
Ao pai, o filho relatou que teve o moletom puxado pelo homem, a ponto de o sufocar.
O pai também menciona que chegou a ir até o local da mecânica por duas vezes, mas que não encontrou o homem descrito pelo filho. Conversando com um casal que passava na rua, ele foi informado do nome do estabelecimento e de proprietário da mecânica foi visto bravo com o menino no terreno onde o fato ocorreu. Após mostrar uma foto do proprietário, a vítima reconheceu o dono da oficina.
O responsável pela criança fez um boletim de ocorrência.
Em contato com a mecânica, a reportagem conversou com uma pessoa que se diz proprietária do estabelecimento. Ele negou que o fato tenha acontecido na mecânica e que não há nenhuma relação com a oficina.
Ele diz que não estava na mecânica durante o momento em que o carro foi danificado, mas que ficou sabendo da situação. “Foi na rua que aconteceu”, afirma.
O proprietário mencionou que já conhece o menino de outros episódios, e que ele tem o costume de atacar pedras “em tudo quanto é lado”. Em uma determinada ocasião, a criança chegou a atingir um dos veículos na oficina, mas o mecânico contou que arrumou o veículo. E que, outra vez, pediu para que o menino o levasse para conversar com seus pais para explicar os acontecimentos.
“A minha oficina é cheia de gente, ninguém iria fazer isso com o garoto aqui dentro da oficina”, ressalta.
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