Danilo Rezini apresenta proposta de viabilidade do Brusque FC. Reunião nos próximos dias deve decidir se clube disputa a Divisão Especial

Prefeito Paulo Eccel reforça apoio do poder público. Dirigentes condicionam continuidade do clube ao engajamento de empresários e torcedores

Danilo Rezini apresenta proposta de viabilidade do Brusque FC. Reunião nos próximos dias deve decidir se clube disputa a Divisão Especial

Prefeito Paulo Eccel reforça apoio do poder público. Dirigentes condicionam continuidade do clube ao engajamento de empresários e torcedores

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Danilo Rezini, apresentou durante a reunião desta quarta-feira (20), na Arena Brusque, proposta de viabilidade para o Departamento de Futebol do Brusque FC. No encontro, que contou com a presença do prefeito Paulo Eccel, vereadores, membros da diretoria e torcedores do clube, foram discutidas ideias para que o Bruscão tenha condições de disputar a Divisão Especial do Campeonato Catarinense, prevista para começar no fim de maio.

A principal expectativa é em relação à proposta para alavancar receitas apresentada por Rezini. O ex-presidente do clube trabalha com três vertentes para geração de renda. A primeira será liderada por ele e uma comissão própria. “Eu e meu grupo ficaremos responsáveis para conseguir o patrocínio para as camisas”, explica.

A segunda envolve a mobilização dos torcedores. A expectativa do clube é atrair cerca de 1 mil sócios com valores entre R$ 30 e R$ 100. Isto geraria ao clube uma receita mensal de aproximadamente R$ 40 mil. “Temos 110 mil habitantes. Será que a gente não consegue mil sócios”, questiona. “Se não tivermos este retorno, é porque nós que estamos aqui (na reunião) queremos, mas esse não é o interesse da cidade”, completa.

Rezini pediu o envolvimento para que todos os presentes, em torno de 50 pessoas, se comprometessem a auxiliar na terceira demanda do projeto. “Se cada um de nós conseguirmos buscar duas empresas que contribuam com um salário mínimo mês, alcançamos cerca de R$ 67 mil”, disse. Em contrapartida, o clube oferecerá cinco cadeiras cativas no estádio ao contribuinte. “Temos cerca de 6 a 8 mil empresas. Acho difícil não acharmos 100 pessoas que gostem do Brusque e podem ajudar”, afirma.

Parceria
O prefeito Paulo Eccel ressaltou que o poder público ajuda a base do Brusque desde 2009, para que o clube tenha condições de canalizar suas receitas diretamente no profissional, mas que só o valor repassado pela prefeitura não é suficiente. 

“É necessário o esforço da sociedade se quisermos ter um time de futebol profissional como nos anos anteriores. Vamos manter o apoio ao Brusque caso um projeto seja viabilizado. Mas precisamos do investimento de empresas e que o torcedor faça a sua parte”, observa.

Eccel ainda cobrou da diretoria do clube ações que atraiam o interesse dos empresários. “As empresas só vão investir no Brusque se for viável. E isso cabe aos dirigentes. Vender a marca do clube”.

O prefeito ainda destacou a participação de lideranças políticas, empresariais e dos torcedores durante a reunião. “Quando fazemos um encontro deste e vemos a quantidade de pessoas interessadas, o ânimo aumenta para resolvermos os problemas”.

O vice, Evandro de Farias, o Farinha, sugeriu que com a implementação da proposta dos sócios, o clube atue em parceria com o Samae para cobrança das mensalidades. “O poder público pode auxiliar autorizando o débito em conta. Isso faz com que o clube tenha aquela receita garantida”. A vereadora Marli Leandro chegou a sugerir que clube trabalhe em parceria com os sindicatos. 


> Leia a matéria completa na edição impressa do MDD desta sexta-feira, 22 de março.
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