Delegado explica investigação que culminou em prisão por pedofilia e divulgação de pornografia infantil

Prisão efetuada na semana passada encerrou investigações sobre crimes do tipo

Delegado explica investigação que culminou em prisão por pedofilia e divulgação de pornografia infantil

Prisão efetuada na semana passada encerrou investigações sobre crimes do tipo

A Delegacia de Proteção a Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami) realizou, na segunda-feira, 13, a prisão de um homem de 51 anos, suspeito de estupro de vulnerável e de produzir pornografia infantil, na única ação do tipo realizada pela Polícia Civil de Brusque em 2020. A prisão foi o ápice até que de um caso que vinha sendo investigado desde 2019. O delegado Matusalém Machado afirma que não houve denúncias relacionadas a este tipo de crime neste ano.

De acordo com Machado, estes casos são tratados como prioridade na Dpcami, sendo investigados rapidamente após as denúncias. Desta forma, com a prisão de segunda-feira, 13, não há mais ações de investigação no momento, com todos os procedimentos já finalizados.

Há duas maneiras principais para que uma investigação comece. “A investigação pode se iniciar por meio de uma denúncia, ou pode se dar também através de um sistema que é capaz de detectar quais IPs estão baixando materiais que envolvem pornografia infanto-juvenil. Obtendo este número, é possível localizar o criminoso”, explica. O IP é um rótulo numérico de cada dispositivo conectado a uma rede de computadores.

A maior parte das denúncias costuma vir por parte das próprias vítimas, ou seja, a criança ou adolescente conta o ocorrido para algum familiar de confiança, que aciona a Polícia Civil. Esta é uma das principais vias da denúncia à polícia, que pode ocorrer de várias outras formas.

“Geralmente a investigação é realizada através de mecanismos digitais. Estes conteúdos [de pornografia infantil] são compartilhados na internet através de programas que possibilitam que um usuário baixe o arquivo diretamente do computador do fornecedor. Existem softwares de investigação à disposição que conseguem identificar quais computadores estão compartilhando esse tipo de arquivo. No entanto, a investigação também pode ocorrer através da denúncia de que alguma pessoa possui esse tipo de material em seu computador ou algum outro dispositivo.”

Não há ligação entre os presos em Brusque recentemente, suspeitos de cometerem crimes como estupro de vulnerável e produção de pornografia infantil. Os casos são isolados, sem indícios de qualquer tipo de organização criminosa do tipo no município.

É possível denunciar por meio de boletim de ocorrência ou de maneira anônima pelo telefone 181.

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo