Deputado Serafim Venzon critica fundo eleitoral e reforma política

Para ele, é inadmissível a aprovação de R$ 3,6 bilhões para campanhas eleitorais diante da crise que o país vive

Deputado Serafim Venzon critica fundo eleitoral e reforma política

Para ele, é inadmissível a aprovação de R$ 3,6 bilhões para campanhas eleitorais diante da crise que o país vive

O deputado estadual Serafim Venzon (PSDB) criticou a aprovação do ‘distritão’ e fundo eleitoral pela Comissão Especial que analisa a reforma política na Câmara dos Deputados. O parlamentar disse que é inadmissível, diante da crise econômica do país, a destinação de mais de R$ 3,5 bilhões ao fundo partidário, como prevê a reforma política.

Para Venzon, o país tem muitas prioridades e com a criação deste fundo bilionário as campanhas eleitorais vão ficar ainda mais caras. “Eu não vi nesta proposta algo que de fato diminua os gastos. E o pior: ao invés do candidato gastar, será o Governo. Querem tirar da arrecadação. O povo sofre com a falta de investimentos na saúde, educação e segurança e vai sentir mais ainda. Estou decepcionado”, lamenta.

O parlamentar fez um comparativo com o valor que será destinado ao fundo eleitoral, caso a proposta seja aprovada. “Com esses R$ 3,5 bilhões que querem dar para as campanhas eleitorais, poderiam ser feitas três milhões de cirurgias médicas por esse Brasil afora. Temos hospitais que não estão atendendo por falta de dinheiro, centros cirúrgicos parados por falta de materiais. Qual a maior prioridade?”, indaga.

Parlamentar quer campanhas mais baratas
O representante de Brusque na Assembleia também sentiu falta, na proposta, de medidas para baratear as campanhas eleitorais. Serafim Venzon defende que as propagandas sejam feitas de forma mais simples e barata. “Hoje a propaganda na TV e no rádio é uma verdadeira novela. A produção é caríssima! Ganha a eleição o marqueteiro que conseguir criar uma novela atraente e convincente ao público”.

Na opinião do deputado, as propagandas eleitorais no rádio e na TV deveriam ser mais curtas e sem produção. “Além de mais economia, o candidato conseguiria se relacionar de forma mais direta e honesta com o eleitor”.

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