Roseanne “morre” pela boca…

Roseanne, a sitcom nomeada pela sua protagonista, Roseanne Barr, também estreou em 1988. Fez um imenso sucesso nos Estados Unidos, mas é pouquíssimo conhecida aqui. Talvez por isso sua volta às telinhas, neste ano, com a nata de seu elenco original (incluindo John Goodman, sempre um favorito “da casa”), não tenha recebido muito destaque no Brasil.

A série foi ressuscitada pela própria ABC que produziu suas 9 temporadas originais. Mas acaba de ser cancelada, depois de uma temporada de comeback. A causa? Roseanne Barr escreveu um tweet racista, em seu perfil, contra uma funcionária da gestão Obama, Valerie Jarrett. Timing errado, tempo errado: a série foi novamente cancelada, sem chance de resgate. O pedido de desculpas divulgado por ela teve efeito zero.

Eita, Roger Daltrey!

Por falar em morrer pela boca… Roger Daltrey devia se contentar em usar suas cordas vocais para cantar. E divulgar seu novo trabalho, o lindo As Long As I Have You, sobre o qual já falamos por aqui.

Mas, no lugar disso… não é que ele resolveu dar uma de Morrissey e falar bobagem?

Em uma entrevista ao Daily Mail, o vocalista do The Who disse que não existem abusos sexuais no universo da música, ao contrário do que acontece em Hollywood. Segundo ele, as mulheres é que abusam dos músicos. “Eu gostaria de ganhar uma libra cada vez que uma mulher tenta ferrar comigo. Mick Jagger estaria bilionário“.  E agora, como explicar para ele que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa?

 

O desabafo do Gastão!

O gente boníssima Gastão Moreira, ex-VJ da MTV Brasil, fez um desabafo sobre seu canal no YouTube, que foi publicado pela coluna de Chico Barney, no UOL. “Não tenho entendido direito o que o público espera de um canal de jornalismo musical. A gente tem quase 90 mil inscritos e muitos programas não passam de 20 mil visualizações. […] Na minha convicção, é o melhor conteúdo que poderia ter, mas tem coisas que broxam o canal, sinceramente.”

Gastão também está sentindo com as mudanças feitas pelo próprio YouTube, que não entrega mais todas as notificações de canais para pessoas que se inscreveram nele. Dá para entender o desânimo: cada vez mais, o mainstream, mesmo online, prefere conteúdo vazio. A minoria, o nicho, não cresce tanto quanto a gente gostaria.

 

O fim da Rolling Stone BR impressa!

Sinal dos tempos: não teremos mais a versão impressa da Rolling Stone brasileira. Depois de 12 anos, a revista deixa o papel a partir de agosto. O site continuará sendo atualizado.

A gente sabe que os hábitos mudaram, a gente sabe o quanto de informação (de todo tipo, inclusive a fake ou a cheia de erros) encontramos online. O efeito da redução do consumo de mídia física, seja publicações, sejam CDs ou DVDs, ainda não foi solucionado. Sem profissionais sendo pagos para fazer um trabalho profissional, na mão de quem ficamos? Pois é.