Desfalcado, Manaus conta com força de elenco e torcida para vencer Brusque na final da Série D

Técnico Wellington Fajardo nega vantagem sobre Brusque antes do apito inicial e não tem Rossini nem Hamilton à disposição

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Sem seu artilheiro e sem seu camisa 10, o Manaus busca seu primeiro título nacional e o segundo troféu em 2019, após ter conquistado o tricampeonato amazonense, na final da Série D contra o Brusque, na Arena da Amazônia, às 16h deste domingo, 18, no horário de Brasília. A equipe está desfalcada de seu artilheiro, o meia Hamilton, com oito gols na competição, e do meia Rossini, autor dos dois gols do Gavião do Norte no empate com o Marreco no Augusto Bauer. O retrospecto em casa tem 100% de aproveitamento: sete vitórias em sete partidas.

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Com as suspensões de Hamilton e Rossini, Evair e Diogo Dolem devem assumir as posições, respectivamente. Durante a semana, o lateral-esquerdo Negueba sentiu dores no tornozelo, mas o Manaus demonstra estar sem mais desfalques além dos dois que receberam o terceiro cartão amarelo no jogo de ida.

Histórico favorável

O Manaus venceu todas suas partidas na Arena da Amazônia, e do outro lado conta com um Brusque que não conquista uma vitória fora de casa há cinco jogos, e não marca um gol há dois. O técnico do Gavião do Norte, Wellington Fajardo, minimiza o retrospecto, até porque o histórico de 100% de aproveitamento do Brusque como mandante foi quebrado com o empate na primeira partida da final.

“São questões interessantes. O Brusque não empatava em casa, só ganhava, mas a gente conseguiu impor um ritmo e fazer um bom jogo, merecemos até a vitória. Os prognósticos são muito difíceis, mas temos que trabalhar em cima dos estudos feitos e do que for o jogo.”

O Manaus marcou 20 gols e sofreu quatro enquanto mandante na Série D. Na Arena da Amazônia, jogou apenas durante as fases de mata-mata. Marcou nove gols e sofreu apenas um em quatro partidas.

DNA ofensivo

Fajardo reconhece as características ofensivas do Brusque, dando destaque ao lado direito, onde Jefferson Renan e Edílson têm se acostumado a criar problemas aos adversários nesta Série D. Júnior Pirambu, que abriu o placar no primeiro jogo da final com um gol em posição irregular, aproveitando o rebote após o chute de Thiago Alagoano.

“É uma equipe que joga de forma muito agressiva, tem o DNA ofensivo. Sabemos disso. O lado direito do Brusque é muito forte. Com destaque também para o centroavante [Júnior Pirambu], que fez aquele primeiro gol impedido, e a gente tem que tentar neutralizar. Quem tem DNA ofensivo tem jogadores de ótima qualidade técnica.”

Zero favoritismo

Com os retrospectos a favor na Arena da Amazônia, a expectativa do apoio de mais de 40 mil pessoas e o empate na primeira partida da final, Wellington Fajardo evita falar em favorito. Reconhecendo a qualidade do adversário, afirma que só com uma vantagem muito grande conquistada no Augusto Bauer seria possível admitir o rótulo.

“Em um campeonato com 68 clubes, em que 66 são eliminados e sobram dois para uma final, não há favorito. São os melhores, até em pontuação. Seremos favoritos se fizermos um bom jogo, se estivermos em um dia bom. Se tivéssemos conseguido uma vitória por 3 a 0, eu diria que seríamos favoritos, mas como foi empate, está tudo em aberto, são duas equipes qualificadas.”

 

Ingressos

Os ingressos de arquibancada se esgotaram nesta quinta-feira, 15, de acordo com anúncio nas redes sociais oficiais do Manaus. Os únicos ingressos disponíveis são da modalidade VIP. Por R$ 100, o torcedor recebe ingresso, camiseta especial e tem refrigerante e água à disposição durante toda a partida.

Nas redes sociais, torcedores reclamaram do esgotamento de ingressos, alegando que boa parte está nas mãos de cambistas. Ao fim da tarde desta quarta-feira, 14, a estimativa oficial era de que 30 mil ingressos haviam sido vendidos. A Arena da Amazônia tem capacidade para pouco mais de 44 mil torcedores.

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