Na quarta-feira, 15 de outubro, data em que se celebrou o Dia do Professor, o jornal O Município iniciou uma série especial que, ao longo das últimas semanas, desta e da próxima, apresenta histórias de docentes que marcaram gerações em Brusque, Guabiruba e Botuverá.
A cada edição, um professor com décadas de experiência em sala de aula será o protagonista, compartilhando vivências que ajudam a contar parte da trajetória da educação na região.
Na terceira reportagem da série, é apresentada a trajetória de Ana Regina Sgrott Dalsochio, que acumula 39 anos de atuação na rede municipal de ensino de Brusque.
Paixão em formar pessoas
Com 57 anos, Ana já passou quase 40 deles atuando como professora na rede municipal de Brusque. Desde 2009, leciona na Escola de Ensino Fundamental Nova Brasília para turmas de 4º e 5º anos, onde exerceu também as funções de direção em 2021 e 2022.
Sua primeira experiência foi em março de 1986, aos 17 anos, no prédio onde hoje funciona o CEI Max Rodolfo Steffen, dentro de um programa estadual.
Em 1990, tornou-se professora efetiva na Escola Augusta Dutra de Souza, onde trabalhou por 18 anos como professora, secretária escolar e diretora. Ao longo da carreira, acompanhou mudanças significativas no ensino.
“A escola antes era centrada no professor, com um ensino focado na memorização e na disciplina, pouca tecnologia e recursos. Tínhamos o uso do mimeógrafo e a pesquisa era feita em livros e dicionários”, relembra.
Hoje, percebe outro cenário. “Atualmente, as escolas buscam um ensino mais democrático e interativo, uso de plataformas digitais, aulas online e recursos multimídia”.
Para Ana Regina, os dois modelos têm valor. “Na minha visão, os dois modos são essenciais para um bom aprendizado: tecnologia, livros e leitura”, afirma.
Ela costuma repetir uma frase que resume seu entendimento sobre o papel da escola: “educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo”.

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