
Na última quarta-feira, 15, data em que se celebrou o Dia do Professor, o jornal O Município iniciou uma série especial que, ao longo desta e das próximas semanas, vai destacar histórias de docentes que marcaram gerações em Brusque, Guabiruba e Botuverá.
A cada edição, um professor com décadas de experiência em sala de aula será o protagonista, compartilhando vivências que ajudam a contar parte da trajetória da educação na região.
Para a segunda reportagem da série, a reportagem traz a história de Sueli Elite Pavesi Martinenghi, que atua há 34 anos na rede estadual de Botuverá.
Da direção à sala de aula
Com 58 anos, Sueli iniciou sua trajetória na educação em 1991, como professora ACT. Lecionou Ciências e Matemática no ensino fundamental e também disciplinas como Física, Química e Biologia no ensino médio.
Em 2002, tornou-se efetiva em Matemática e permaneceu na função até 2009, quando assumiu a direção da escola, cargo que exerceu por dez anos.
“Em 2020 saí da direção e voltei à sala de aula, ensinando Matemática no fundamental e médio. Hoje sigo com o ensino fundamental final, além de Ciências com uma turma de 9º ano”, conta.
Sua formação inclui Ciências Exatas pela então Febe (hoje Unifebe), graduação em Matemática pela Univali e especialização em Ensino de Matemática pela Faculdade do Rio de Janeiro.

Otimismo e orgulho
Mesmo aguardando há oito anos a correção de seu pedido de aposentadoria junto ao INSS, Sueli mantém entusiasmo pela profissão.
“Muitas mudanças ocorreram na educação, tanto estadual como municipal. O que mais destaco é a formação dos profissionais e a disponibilidade de recursos, que garantem um ambiente acolhedor e de qualidade”, afirma.
O maior orgulho, segundo ela, é reencontrar ex-alunos que também seguiram o caminho da docência. “É uma alegria ver ex-alunos formados professores, alguns trabalhando na própria escola, outros em diferentes municípios”, diz.
Às novas gerações, Sueli deixa um conselho simples: “sigam firmes. Trabalhei em vários setores, mas me identifiquei como professora. Amo o que faço”.
Assista agora mesmo!
Como menino indígena sobreviveu a chacina em Botuverá e ficou marcado na história:
