Diretor do Brusque explica custos com estádio e opções para a Série B

Clube pode realizar melhorias no Augusto Bauer ou alugar estádio em outro município

Diretor do Brusque explica custos com estádio e opções para a Série B

Clube pode realizar melhorias no Augusto Bauer ou alugar estádio em outro município

Em entrevista realizada na quinta-feira, 4, o diretor financeiro do Brusque, Rogério Lana, avaliou a questão de estádio para o clube, pesando as duas opções viáveis e prováveis para o atual momento: alugar um estádio ou reformar o Augusto Bauer.

Não há perspectiva de público nos estádios, nem previsão da construção de uma nova praça esportiva na cidade num futuro próximo. Mesmo sem torcida no Gigantinho, são exigidas algumas adaptações pela Confederação Brasileira de Futebol.

A princípio, uma questão fundamental que deve dar rumo na decisão da diretoria será sobre o que é melhor financeiramente. Para receber jogos sem público, o Augusto Bauer precisa de melhorias nas dependências destinadas à imprensa, nos vestiários e na iluminação.

“A gente não tem muitas coisas. Estamos em dificuldade até pela construção do estádio, porque se houver necessidade de fazer jogos com público, o Augusto Bauer não tem capacidade para atender à Série B, somente ao Campeonato Catarinense. E caso não haja público, teremos que atender a algumas demandas também com a CBF. Principalmente em relação à iluminação do estádio. A estrutura física do clube é muito pequena hoje. Talvez dos 20 times da Série B, e também com os 20 da C, seja menor estrutura de patrimônio, estrutura física.”

“É ver o que compensa: aluguel ou reformar o estádio”, resume. “E para jogar fora do Augusto Bauer numa Série B, seriam R$ 25 mil por partida só para abrir, fora as despesas.” Os estádios viáveis para aluguel seriam o Orlando Scarpelli e a Ressacada, em Florianópolis, e a Arena Joinville.

Lana lembra que a renda, para clubes que não são os maiores do país, pouco existe como receita.

“É necessária uma bilheteria muito boa para arcar com as despesas. A não ser quando um jogo é muito forte. Como foi contra Corinthians, Sport, Ceará na vez de 2018. Em jogos normais, geralmente a despesa é maior que a receita. A CBF não paga este tipo de despesa, como a de arbitragem. Paga a viagem, o deslocamento, mas não os custos de jogo”, explica.


Receba notícias direto no celular entrando nos grupos de O Município. Clique na opção preferida:

WhatsApp | Telegram


• Aproveite e inscreva-se no canal do YouTube

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo