Diretoria do Brusque comenta atuação no mercado; “um ou dois” reforços são esperados

André Rezini e Carlos Beuting falam sobre transferências e planejamento na montagem do elenco

Diretoria do Brusque comenta atuação no mercado; “um ou dois” reforços são esperados

André Rezini e Carlos Beuting falam sobre transferências e planejamento na montagem do elenco

O diretor de futebol do Brusque, André Rezini, afirmou em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 26, que um ou dois reforços serão anunciados até quarta-feira, 2. Um deles será um centroavante, função que, de acordo com o próprio dirigente, também pode ser cumprida atualmente por Fio e pelo recém-chegado Índio.

Rezini afirma que o clube segue trabalhando para trazer reforços, principalmente após as perdas de Geovane Itinga, que foi para o Figueirense, e Alex Sandro. Autor de três gols na temporada, Alex Sandro terá seu contrato de empréstimo expirado nesta segunda-feira, 30, e irá atuar na segunda divisão da Coreia do Sul.

Nesta quarta-feira, 25, foram apresentados os atacantes Índio e Dênis Macedo. Ambos têm contrato até 31 de janeiro. Índio, então artilheiro da Série B do Catarinense com cinco gols pelo Camboriú, é emprestado pelo Penapolense (SP), enquanto Macedo era livre de contrato.

“Com este elenco, nós temos possibilidades reais de classificação para a segunda fase e, consequentemente este tão sonhado acesso à Série B”, comenta Rezini.

Pouco após a não-renovação do contrato de Dandan e do empréstimo de jogadores como Baianinho, Ronan e Fabinho, o Brusque começou a ter problemas de desfalques por Covid-19. Contra o Tombense, o Marreco teve 15 jogadores à disposição, sendo 12 de linha, e Ruan Carneiro fora de sua posição, caso fosse necessário.

Como reforço no período, foi trazido o atacante Luan Santos, que apesar do bom retrospecto recente, ainda não estava em plenas condições físicas. O atleta ainda foi atrapalhado por uma lesão em atividade recreativa, ainda nos primeiros treinos.

A redução na quantidade de atletas do elenco, conforme relata o vice-presidente Carlos Beuting, foi uma ação planejada e discutida em conjunto com a comissão técnica de Jerson Testoni. No entanto, o surto de Covid-19 pegou o departamento de futebol desprevenido.

“Sabíamos dos riscos, mas não sabíamos que iria ficar tão forte esta onda [de Covid-19]. Nos pegou de calça curta. Mas foi tudo planejado. Não vamos trazer jogadores por trazer. Temos que errar o mínimo possível, sempre alinhados com a comissão técnica, principalmente com o nosso treinador.”

Orçamento

Perguntado sobre a contratação de mais um meia, para disputar posição com Thiago Alagoano e Eliomar, Beuting lembra que Gustavo Henrique pode atuar na posição. No entanto, vem tendo a sequência interrompida por lesões e Covid-19. Em 2020, o atleta jogou 17 partidas, a maioria no primeiro semestre.

“Estamos há muito tempo atrás de outro meia. O problema de trazer um meia bom está nas perguntas ‘quanto’ e ‘até quando’. Eles não querem vir até o final da Série C. O cara bom quer contrato de um ano e valor maior. E aí temos que tomar cuidado com o caixa. Não temos este dinheiro guardado dentro de um cofre. O nosso orçamento previsto lá do começo já foi estourado”, explica o vice-presidente, relatando que o orçamento da folha salarial estabelecido pelo diretor-financeiro Rogério Lana e pelo presidente Danilo Rezini chegou a ser ultrapassado.

Um nome citado como contratação dificultada por questão salarial foi a do meia Anderson Rosa, ex-São Caetano, atualmente na Ferroviária (SP).

“O Brusque não tem condição hoje de ter quatro ou cinco meias. Mas estamos buscando mais um. Aí vem a questão: quanto vai pagar? Fomos atrás do Anderson Rosa: falei com ele, com o empresário dele. R$ 30 mil [por mês], contrato de um ano. Não podemos fazer, gente. Ainda não podemos. Mas estamos atrás de um meia, e se Deus quiser, até dia 2, veremos se vamos conseguir.”

Beuting e André Rezini também procuram jogadores que poderão estar livres de contrato após a primeira fase da Série D do Campeonato Brasileiro, que termina no sábado, 28.

Fase

“O momento do Brusque preocupa. Os números falam por si. Tivemos cinco tropeços, mas ainda somos líderes da competição, que é muito disputada, muito difícil. Com mais um ponto, o Brusque vai se classificar. Se vai ser em primeiro, segundo, terceiro, quarto, não importa. Claro, queremos estar sempre no topo. Mas a segunda fase começa do zero”, palpita André Rezini

Arbitragem

A diretoria do Brusque atribuiu a má fase do time, principalmente, aos numerosos desfalques por Covid-19 e à arbitragem. Na visão dos cartolas, além do pênalti não marcado sobre Thiago Alagoano em Brusque 2×2 Boa Esporte, houve outros vários erros, incluindo os dois gols do Londrina na derrota quadricolor por 2 a 1. A ideia é de que seja elaborada uma reclamação formal.


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