Dom Murilo Krieger é eleito vice-presidente da CNBB
Brusquense assume um dos postos mais importantes da Igreja Católica no Brasil
Brusquense assume um dos postos mais importantes da Igreja Católica no Brasil
O arcebispo de Salvador (BA) e primaz do Brasil, o brusquense dom arcebispo Murilo Sebastião Krieger, foi eleito vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na tarde de segunda-feira, 20, durante a 53ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida (SP). O novo vice-presidente foi escolhido por maioria absoluta, no terceiro escrutínio, após receber 199 do total de 286 votos válidos.
A presidência ficou com o arcebispo de Brasília (DF), dom Sérgio da Rocha, nascido em Dobrada (SP). Ele substitui o cardeal Raymundo Damasceno Assis. O episcopado brasileiro também reelegeu o bispo auxiliar de Brasília (DF), Dom Leonardo Steiner, como secretário geral da entidade.
Dom Murilo é o 15º vice-presidente eleito em assembleia geral para o quadriênio de 2011 a 2019. Em 2011, já havia sido eleito membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Campanha para a Evangelização da CNBB.
Dom Murilo, que tem como lema episcopal Deus é amor (Deus caritas est), é autor de dez livros publicados por editoras nacionais, entre eles destaca-se sua última obra Anunciai a Boa Nova e Alegre-se: Deus é amor.
Vida e formação
Dom Murilo é natural de Brusque, nascido em 19 de setembro de 1943. Estudou Filosofia na cidade natal de 1964 a 1965 e Teologia no Instituto Teológico SCJ, em Taubaté de 1966 a 1969. É licenciado em Letras (Português), na Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira, em São Paulo. Frequentou cursos de espiritualidade em Universidades Pontifícias de Roma, em 1980.
Após o noviciado, ingressou na Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, professando os votos religiosos a 2 de fevereiro de 1964. No dia 7 de dezembro de 1969 foi ordenado sacerdote em Brusque. Foi pároco da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Taubaté no ano de 1970.
Trajetória no episcopado
Em 1985, o papa João Paulo II o nomeou bispo auxiliar de Florianópolis. Foi ordenado bispo em Brusque, no dia 28 de abril de 1985. Esteve como bispo de Ponta Grossa (PR) de 1991 a 1997, presidente do regional Sul 2 da CNBB, por dois mandatos, de 1995 a 1999 e 1999 a 2000.
Em 1997, o papa João Paulo II o nomeou arcebispo de Maringá (PR) e, no ano de 2002, tornou-se arcebispo de Florianópolis. No dia 12 de janeiro de 2011, o papa Bento XVI o nomeou arcebispo de São Salvador (BA), com posse no dia 25 de março do mesmo ano.