Muitos problemas comuns, que nem sempre recebem a devida atenção, têm relação com a otorrinolaringologia – especialidade que trata de ouvido, garganta e nariz. Uma criança que dorme mal e ronca muito, por exemplo, tem chances de ter adenoide. Até mesmo mau hálito pode ter ligação com a amigdalite, também tratada pelo otorrinolaringologista.
O médico George Evandro Boos é especialista na área e atende no Centro de Brusque. Com experiência e equipamentos modernos para o diagnóstico e tratamento de doenças, ele ressalta a importância de procurar o otorrino assim que o problema surgir, pois neste caso o tratamento fica mais fácil e tem mais chances de sucesso. “Eu recebo pacientes que já foram em outros médicos, no pronto-atendimento ou na farmácia. Na maioria das vezes trato problemas que poderiam ter sido evitados se o otorrinolaringologista fosse procurado antes”, afirma Boos.
Confira alguns dos problemas mais comuns que são atendidos pelo especialista.

Ouvido pode ser fonte de problemas

Boos conta que é bastante comum os pacientes o procurarem com problemas no ouvido. No caso dos adultos, a explicação é que os brusquenses usam muito os protetores auriculares, exigidos nas indústrias têxteis e metalúrgicas, por exemplo.
O médico explica que os protetores pressionam a cera no ouvido, o que pode causar perda auditiva. “Com o adulto, há várias situações. Às vezes, ele pratica tiro ou estourou um foguete quando criança, ou então trabalha em local muito ruidoso”, pondera Boos.
Neste tipo de situação, o especialista leva em conta várias questões. “Um sintoma clássico o qual sempre pergunto para o paciente que apresenta problema de audição é se ele em geral escuta, mas não entende o que os outros falam. Isso me leva a crer que a pessoa precisa de aparelho”, diz. A comprovação do problema auditivo é feita por meio do exame de audiometria, que é realizado no consultório do médico George Boos.
A labirintite está entre as doenças mais atendidas por Boos. Dentre os sintomas estão tontura, náusea, desconforto no ouvido, dor de cabeça, esquecimento e visão embaralhada. A causa, em 82% das situações, é desconhecida. Mas com a experiência de anos na prática da medicina, Boos avalia que o estilo de vida conta muito para a labirintite. “O que se vê hoje em dia é estresse e ansiedade excessiva, que podem levar à doença. O uso abusivo de cafeína e de doces também podem provocar, tanto que na dieta de pessoas com labirintite pedimos para cortar estes alimentos”.
Entre as crianças é bastante comum, no inverno, a otite média aguda, que é o acúmulo de secreção na orelha, o que pode levar a outros problemas. Já no verão é mais comum a otite externa, pois as crianças vão mais à piscina e à praia. Ambos problemas diagnosticados e tratados por Boos.

Atenção ao sono do seu filho

Seu filho ronca muito, debate-se na cama e ainda acorda cansado ou muito agitado? Esses são alguns dos sintomas da adenoide. “Em certas crianças, com dois anos ou dois anos e meio, a adenoide cresce muito e bloqueia a passagem do ar no fundo do nariz, e aí a criança ronca como um adulto, gira na cama, dorme de boca aberta e até faz xixi na cama. No outro dia, está muito agitada ou muito sonolenta, porque teve um sono ruim”, explica Boos.
A solução, por via de regra, é a cirurgia para a retirada da adenoide. Boos também realiza cirurgias, com corpo técnico capacitado, no Hospital Dom Joaquim. Entre adultos, um dos problemas mais comuns é o desvio do septo nasal ou as rinites alérgica e não-alérgica. Boos explica que é o otorrino que diagnostica esses casos e faz o tratamento.

Mau hálito pode partir das amígdalas

Ter mau hálito é um pesadelo e pode causar muito constrangimento. O problema não é raro, e pode partir das amígdalas, explica o especialista. Em alguns adultos, formam-se pequenos buracos nas amígdalas, onde acumula comida. Esse alimento depois é expelido espontaneamente e causa o mau cheiro. Boos explica que, se o paciente quiser, é possível retirar as amígdalas.
Já entre as crianças o problema pode ser mais grave. Amígdalas que inflamam constantemente podem levar a desenvolver febre reumática ou até problema nos rins. É preciso ficar atento, alerta Boos. O médico conta que, com a experiência que tem, estabeleceu parâmetros para identificar quando é preciso retirar as amígdalas. Quando a criança tem mais de cinco amigdalites tratadas com antibiótico anualmente, por exemplo, é preciso investigar.
A conversa entre médico e paciente é fundamental para diagnosticar esses problemas e evitar complicações.

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