Duplicação em trecho da rodovia Antônio Heil será retomada depois do Carnaval
Trabalhos em um trecho da SC-486 estão avançados; obras no trecho paralisado após polêmica com os moradores deve reiniciar nas próximas semanas
As obras de duplicação da Antônio Heil, no trecho de 4 quilômetros conhecido como Irmãos Fischer, iniciaram ainda no ano passado. O engenheiro do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) responsável pela fiscalização da obra, Cleo Quaresmado, diz que o trabalho no local está em ritmo acelerado, e que a meta é entregar esta parte da obra no final deste ano. “Estamos fazendo a terraplanagem e o alargamento da pista existente. Tratando de algumas obras de arte que são a construção de alguns bueiros, e finalizando o projeto para iniciar a fundação dos viadutos, e a construção de uma galeria que os moradores pediram. Se tudo der certo, até o fim do ano, finalizaremos essa parte”, destaca.
O engenheiro explica que agora as obras se concentram no recuo da propriedade da Irmãos Fischer para iniciar a construção dos quatro viadutos no local. “Os quatro viadutos serão em frente à Irmãos Fischer. Será um do lado do outro, na verdade, dois viadutos que serão divididos em duas pistas que vão e duas que voltam. Por isso, dizemos que é quatro porque são quatro fundações para cada viaduto, totalizando 16 fundações”.
Impasse
Em dezembro do ano passado, a duplicação de parte dos 4 quilômetros da rodovia gerou polêmica entre os moradores do bairro Limoeiro. Eles reivindicavam um diálogo com o Deinfra antes que as máquinas começassem o trabalho no local. Segundo os moradores, a maneira com que a obra estava sendo feita prejudicaria as residências e os comércios da localidade.
Na época, o engenheiro do Deinfra, afirmou que os moradores construíram dentro da faixa de domínio – local de propriedade do governo estadual – e, portanto, não tinham direito à nenhuma indenização.
Em protesto, os moradores chegaram a fechar a rodovia por um período, forçando o Deinfra a dialogar. O impasse persistiu por mais alguns dias, quando o órgão fiscalizador sinalizou um acordo, no qual as obras seriam suspensas temporariamente, a fim de encontrar uma solução para o caso.
“Fizemos um acordo de cavalheiros com a advogada deles e vamos mexer ali só depois do Carnaval. Passado o Carnaval, vamos voltar a conversar com aqueles proprietários que invadiram a faixa de domínio, e recomeçar as obras no trecho em que foi interrompido”, afirma Quaresma.
>> Leia a matéria completa na edição do jornal Município Dia a Dia de quinta-feira, 20 de fevereiro