Pe. Adilson José Colombi

Professor e doutor em Filosofia - [email protected]

E agora? Que fazer?

Pe. Adilson José Colombi

Professor e doutor em Filosofia - [email protected]

E agora? Que fazer?

Pe. Adilson José Colombi

Encerrou-se o primeiro turno das Eleições 2018. Para alguns postulantes aos cargos públicos, terminou uma etapa. Outros, ainda não. Para aqueles candidatos a governador que foram eleitos, inicia-se a fase de começar a pôr em prática o plano de governo que propuseram (os que assim procederam). Os outros são obrigados a disputar o segundo turno, no dia 28 deste mês. É o caso do nosso Estado de Santa Catarina. Da mesma forma, acontece com os dois candidatos mais votados à Presidência da República, Bolsonaro e Haddad.

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Os eleitos para o Senado, Câmara Federal e Câmara Estadual também, certamente, vão iniciar seus trabalhos já. Embora tomem posse de seus postos políticos só no próximo ano.
E nós eleitores (as) que vamos fazer? Comemorar a vitória ou “curtir” a derrota! Só! Certamente, não! Cada eleitor (a) tem que ter consciência que voto é voto. Cidadania é cidadania. O voto é um momento grave e solene do exercício da cidadania. Mas, esta deve ser exercida continuamente. Como?

Bem, num primeiro momento, estar atento aos candidatos que vão disputar o segundo turno. Acompanhar suas propostas, analisá-las para ver se são exequíveis e viáveis, em nossa realidade sociocultural. Para, no dia 28 deste mês, julgá-las favoravelmente, pelo voto livre e consciente, ou recusá-las. Tal atitude pede atenção, estudo, isenção de ânimos, coerência e visão do bem comum da Nação.

Os critérios para a escolha dos candidatos, já apresentados, nesta série de artigos sobre as Eleições 2018, neste jornal, continuam válidos. Aliás, alguns deles, parece-me, que foram bem aplicados, como honestidade pessoal, competência, rejeição de práticas políticas fraudulentas, serviços com transparência administrativa e financeira.

Claro que houve exceções, em alguns casos, onde “mensaleiros”, “sanguessugas”, corruptos históricos foram reconduzidos à vida pública. Mas, certamente, não deixam de ser exceções, devidas em grande parte a posições ideológicas que sempre priorizam a ideologia ou o bem próprio ou de grupos, em detrimento da ética e do bem comum da Nação. A grande maioria não voltou. Foi punida pelo (a) eleitor (a).

Contudo, em nível nacional, foi significativo o sinal dado nas urnas, nas eleições para a Presidência da República. Em menos de duas semanas, candidatos que, segundo as estatísticas eleitorais, seriam reeleitos, perderam muitos votos, conforme o Instituto Datafolha, SP. Segundo a maioria dos analistas políticos, a causa deste desmoronamento teria sido a aplicação do critério ético, ausência de disposição para o debate (diálogo), alimentando radicalismos, arrogância (falta de humildade)… Como se vê, o (a) eleitor (a), mais bem informado, está atento. Isto é, está exercendo com mais consciência, liberdade e coerência seu direito e dever de votar. Sem absolutizar, percebe-se que a educação faz bem à cidadania.

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Como eleitores (as), para com os já eleitos, devemos acompanhar, atentamente, sua desenvoltura política ao logo do seu mandato. Por quê? Para que na próxima eleição, se candidatos forem, prestigiá-los novamente ou cassar-lhes os mandatos, pelo voto, se não corresponderem com as expectativas que despertaram.

Como se nota, as eleições são uma etapa importante da democracia e do exercício da cidadania. Contudo, elas fazem parte de um grande processo histórico da e na construção de uma Nação sempre mais democrática, livre, autônoma, soberana e solidária.

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