Eleições 2016: Entrevista com o pré-candidato a prefeito de Brusque, Jadir Pedrini

"O povo brusquense está muito carente", diz Pedrini

Eleições 2016: Entrevista com o pré-candidato a prefeito de Brusque, Jadir Pedrini

"O povo brusquense está muito carente", diz Pedrini

O empresário Jadir Pedrini foi anunciado há alguns meses como pré-candidato à Prefeitura de Brusque pelo Partido Republicano da Ordem Social (Pros), do qual é vice-presidente. Ele iniciou sua carreira há 25 anos, e afirma que desde jovem queria entrar para a política, mas que preferiu esperar. A participação em eleições, desde sempre vislumbrada, ficou de lado por décadas, pois segundo ele, ainda não conhecia muito a política nem era muito conhecido na cidade.

O grupo liderado por ele pretende disputar as eleições de outubro com o apoio de diversos partidos considerados pequenos, com alinhamento, conforme o candidato, nem tanto à direita quanto a atual gestão nem tanto à esquerda como a gestão passada.

Segundo o pré-candidato e seu grupo político, a intenção na campanha é não fazer o “jogo de bastidores” e de troca de favores da política tradicional. Nessa entrevista, Pedrini fala sobre suas ideias para a campanha.

Município Dia a Dia: Por que quer ser prefeito?
Jadir Pedrini: Eu tenho essa ideia há muito tempo, desde novo, mas quando iniciei minha empresa não tinha muito tempo para trabalhar na política, e também não tinha muito conhecimento da cidade. Então com esse tempo que estou trabalhando, minha empresa está formada e decidi agora entrar na política. Como achei um partido novo, resolvi dar continuidade a isso. Sou pré-candidato e pretendo mudar um pouco essa fisionomia política, fazer uma mudança na cidade que o povo está querendo, e vamos trabalhar para isso.


Município: Qual o principal problema da cidade hoje?
Pedrini: São vários os problemas. Eles tentam resolver, fazem alguma coisa, mas não terminam os projetos que são feitos. ‘Ah, vou me dedicar à saúde’, todo mundo promete, todo mundo diz que vai fazer, mas sempre tem problema. A hora que entrarmos na prefeitura, vamos ver quais são os problemas e vamos resolvê-los.


Município: O que acha da administração Roberto Prudêncio?
Pedrini: Ele foi um prefeito colocado politicamente lá, não pelo voto, mas teve que administrar a cidade. Pela maturidade como administrador político, acho que está deixando algumas coisas a desejar, mas tempo para isso ainda tem, para organizar a cidade e continuar os projetos que estavam em andamento, que a prefeitura parou de fazer, muitas obras importantes. Mesmo que seja adversário político, as obras têm que serem continuadas. Acho que revendo isso o povo vai ficar um pouco contente com essa administração.


“Não é porque é adversário politico que o vereador não vai deixar o prefeito fazer isso ou aquilo. Tem que pensar no município”


Município: Como o senhor vê a ideia de reduzir o número de secretarias?
Pedrini: Dentro da necessidade, as secretarias têm que existir, mas temos que ver que muitas podem ser unidas, a de Esporte pode ser junto à de Cultura, assim como outras secretarias. Pode se diminuir a quantidade de pessoas trabalhando nelas, mas elas são necessárias. A questão é chegar na prefeitura, analisar todo o sistema de trabalho e manter o menor número possível de secretarias.


Município: Como governar sem ficar refém dos partidos?
Pedrini: O vereador faz a função dele, mas o prefeito nunca pode ficar refém. As questões devem ser decididas em conjunto. Não é porque é adversário politico que o vereador não vai deixar o prefeito fazer isso ou aquilo. Tem que pensar no município, se o prefeito quer fazer algo para ajudar o município, o vereador tem que estar junto. Mesmo que não tenha maioria na Câmara, tem que conversar e decidir em favor do povo.


Município: Detalhe alguma de suas propostas de campanha?
Pedrini: Hoje eu vejo que Brusque precisa de uma política nova, de um candidato novo. Queremos fazer uma administração bem transparente, e se o partido entrar na prefeitura, fazer uma administração ligada ao povo e embelezar a cidade. O povo brusquense está muito carente, entra político e sai político, com muita vontade de fazer, mas chega lá na prefeitura e o povo fica revoltado, fica triste, criticando. Essa crítica vai existir um pouco, mas queremos fazer o possível para deixar o município bonito, organizado, para que o turista venha e sinta-se em casa.

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