Em reunião, moradores do Jardim Maluche são contrários a alteração no Plano Diretor do bairro

Encontro reuniu cerca de 40 pessoas na noite de segunda-feira

Em reunião, moradores do Jardim Maluche são contrários a alteração no Plano Diretor do bairro

Encontro reuniu cerca de 40 pessoas na noite de segunda-feira

Na segunda-feira, 11, moradores do bairro Jardim Maluche se reuniram no salão da capela Nossa Senhora de Fátima, para discutir as alterações propostas pela prefeitura no plano diretor do bairro.

A reunião foi um pedido da Associação de Moradores do Jardim Maluche durante a audiência pública realizada na Câmara de Vereadores, em outubro, em que se discutiu o mesmo assunto.

O projeto de lei complementar 15/2019, de origem executiva, faz alterações na Lei 2.042/1995, adicionando à Zona 3 do território do bairro Jardim Maluche a rua Jacó Bauer e um trecho da rua Victor Ademar Gevaerd. Com a mudança, as áreas passam a integrar a zona que permite, além do uso residencial, atividades de comunicação, comércio varejista e prestação de serviços.

A reunião de segunda-feira foi realizada por meio das Comissões de Constituição, Legislação e Redação (CCLR) e de Serviços Públicos (CSP). O vereador Marcos Deichmann (Patriota), que é vice-presidente da CCLR, afirma que o encontro teve a presença de cerca de 40 moradores do bairro. Na ocasião, segundo ele, a maioria foi contra a alteração proposta pela prefeitura.

“A reunião durou cerca de uma hora e meia e foi bastante produtiva. Os moradores puderam expor suas opiniões. Várias situações foram colocadas e a maior preocupação deles é com o que pode acontecer depois que o projeto for aprovado”, diz.

O vereador explica que os moradores estão preocupados porque se as alterações no plano diretor do bairro forem aprovadas, pode abrir precedentes para novas mudanças. “Eles acham que isso pode ser o começo para ir se mudando aos poucos e aí no futuro não se dará mais atenção às características do bairro”.

Na audiência pública realizada em outubro sobre o assunto, a presidente da associação de moradores do bairro, Ana Maria Soprana Leal, já havia se manifestado contra o projeto de lei. Com a nova reunião, ficou reforçado o posicionamento da maioria dos moradores. “Na audiência pública tivemos a presença de comerciantes que já atuam no bairro. A reunião de segunda-feira teve a presença das pessoas que moram no bairro”.

Deichmann afirma que agora a intenção é levar a preocupação dos moradores até o executivo para encontrar uma forma de resolver o impasse, antes que o projeto entre na pauta de votação. “É um projeto importante, então é importante ouvir a opinião daqueles que serão afetados, para que a gente não cometa erros”, diz.

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